Em tempos de extremismos e xenofobia, a Momondo, empresa de gerenciamento de viagens, teve uma ideia diferente para tentar acabar com esse tipo de preconceito. Em um vídeo divulgado no início deste mês, a companhia mostra pessoas de diversos países que acreditam no conceito de "raça pura" e que, muitas vezes, se acham melhores ou mais importantes que pessoas de outras nacionalidades.
Elas então foram convidadas a fazer um teste de DNA com o intuito de descobrir sua real origem. O senso de patriotismo estava presente em todos os participantes e muitos deles revelaram não gostar de povos de outras culturas.
Um islandês, por exemplo, se disse mais importante e forte que os outros apenas por ser da Islândia. "Nós somos os melhores, isso é fato", garante a francesa. E o inglês, que admitiu não gostar dos alemães, afirmou que a Inglaterra é o "melhor país no mundo". Mas, o que nenhum deles esperava, é que a ascendência desses e de todos os outros participantes não era apenas de seus respectivos países, e sim de dezenas de lugares pelo mundo.
Assim, o rapaz inglês descobriu que tem ascendentes alemães, o islandês viu que suas origens são de Portugal, Espanha, Itália e Grécia e a francesa, que acreditava ser 100% da França, se emocionou com os resultados. "Esse teste deveria ser obrigatório. Não haveria mais extremismo no mundo se as pessoas conhecessem sua real origem", afirmou ela.
"É fácil pensar que existem mais coisas nos separando do que nos unindo. Mas, na verdade, nós temos muito mais em comum com outras nacionalidades do que você poderia imaginar", diz o texto de divulgação do vídeo. E não é que é verdade? "Um mundo aberto começa com uma mente aberta".
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