Pesquisar

ANUNCIE

Sua marca no Bonde

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Fachadas de madeira

A arquitetura dos pioneiros de Londrina na mira de um artista

Lúcio Flávio Moura - Especial para a Folha
07 fev 2022 às 15:17

Compartilhar notícia

Gustavo Carneiro/Grupo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O que um millennial pode fazer pela memória da cidade? Caio Felipe de Souza desenha para quem quiser entender. Com seus lápis inspirados, o artista de 26 anos, graduado em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina, reproduz as fachadas das edificações de madeira que marcam a paisagem dos bairros mais antigos.


A maior parte da coleção, retratos 15 x 21 em papel A4, gramatura 180, foi feita na Vila Nova, onde o artista vive e nasceu. Outros bairros imediatamente ao norte da antiga linha férrea também foram cenários, como Vila Casoni, Vila Recreio e Jardim do Sol.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.
Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Publicidade
Publicidade


Para evitar interferências no seu campo de visão, Souza trabalha em horário alternativo. Prefere o fim da madrugada e o início da manhã, quando tira seus apetrechos da mochila (“meu ateliê ambulante”, brinca) e do outro lado da rua se ajeita na calçada e começa a transferir as formas da casa para o papel. No silêncio da rua deserta, o talento flui e a base da obra fica pronta em pouco mais de uma hora de observação. Quando é necessário, uma foto ajuda na conclusão, feita em ambiente caseiro.


Publicidade

Mas o processo começa antes, nas andanças pela cidade em busca de consumidores para os produtos de outra habilidade, um catálogo com dez tipos de brigadeiro, que ele mesmo faz e vende em lojas e bares.


“Valorizo muito a memória. O período mais feliz da minha vida, a infância, eu passei numa casa de madeira. Logo depois ela foi demolida e deixou muitas saudades”, explica Caio. “Percebi que este apagamento acontecia em muitos pontos da cidade e, como artista, tive a ideia de tentar imortalizar em desenhos outras construções semelhantes que ainda estão em pé. Tiro do efêmero o que merece ser eterno”.

Publicidade


Além do valor afetivo, os olhos do desenhista enxergam a riqueza cultural dos detalhes, que revelam a influência de muitos povos nas técnicas construtivas e a mistura de hábitos e costumes das primeiras décadas da colonização.

Cadastre-se em nossa newsletter


Continue lendo na Folha de Londrina

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo

Portais

Anuncie

Outras empresas