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No Vista Bela

Pesquisa avalia conforto e eficiência energética em habitações do Minha Casa Minha Vida

Redação Bonde com Agência UEL
28 out 2025 às 13:07

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Divulgação/Agência UEL
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Com o objetivo de aprimorar a qualidade das moradias populares no Brasil, pesquisadores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) estão à frente de um projeto de pesquisa que surgiu em 2024, coordenado nacionalmente pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). O projeto é financiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e investiga padrões de habitação em diferentes regiões do país, além das condições de conforto e eficiência energética em habitações construídas pelo programa MCMV (Minha Casa Minha Vida). A pesquisa integra uma rede nacional com 10 universidades e tem como foco as unidades destinadas à faixa 1 do programa, voltadas à população de menor renda.


A professora e arquiteta Thalita Giglio, vinculada ao Departamento de Construção Civil e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, coordena o projeto na UEL. Também colaboram a pesquisa as professoras Camila Atem e Vanessa Costa Santos, também do Departamento de Construção Civil. Thalita explica que a iniciativa busca compreender como as famílias percebem o conforto ambiental das residências. “Nosso papel enquanto pesquisadores é investigar a percepção de quem mora nesses espaços. A habitação não deve apenas prover moradia, mas oferecer qualidade, temperatura adequada, boa ventilação, acústica e iluminação natural”, destaca.

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O estudo avalia como aspectos simples de projeto, como sacadas, venezianas e áreas sombreadas, podem melhorar o conforto térmico e reduzir o consumo de energia. “A ideia é entregar uma habitação que aproveite mecanismos naturais para manter a qualidade do ar e o conforto dos moradores, consumindo menos energia”, explica a docente.


Nesse sentido, o conceito de eficiência energética é central. O grupo estuda como as moradias podem consumir menos eletricidade sem abrir mão do conforto. “Muitas famílias vivem a chamada “pobreza energética”, não têm condições de adaptar suas casas ou investir em ventiladores e ar-condicionado. Por isso, é fundamental que o projeto arquitetônico contemple soluções passivas de conforto”, afirma.

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Em Londrina, o levantamento é feito no Conjunto Vista Bela (Zona Norte), onde as pesquisadoras entrevistam 120 famílias residentes nos prédios do condomínio. As visitas são feitas em duplas, envolvendo doutorandos, mestrandos e alunos de iniciação científica, os quais coletam informações socioeconômicas e aplicam questionários sobre percepção de conforto. Durante as entrevistas, equipamentos chamados confortímetros registram dados climáticos, como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento, e temperatura radiante média no interior do apartamento. Além disso, é avaliado o desempenho dos sistemas de aquecimento solar de água, instalados em alguns dos prédios do condomínio.


A pesquisa também analisa o consumo de energia elétrica das residências levantando todos os equipamentos elétricos existentes além da fatura de energia elétrica. “As habitações brasileiras representam cerca de 28% do consumo total de eletricidade do país. Nosso desafio é manter o baixo consumo, mas com mais qualidade e conforto”, explica a professora.

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Simulações


Além das visitas em campo, o grupo de pesquisa realiza simulações computacionais que projetam cenários de clima futuro, testando soluções arquitetônicas e sistemas construtivos mais resilientes. “Podemos propor novas unidades mais adequadas às mudanças climáticas. O objetivo é pensar a casa do futuro, mais sustentável e eficiente”, relata.


Segundo a professora, o trabalho conjunto é essencial para compreender como o mesmo modelo de moradia se comporta em climas distintos. “Infelizmente, o padrão construtivo é o mesmo em todo o Brasil, do Sul ao Nordeste. Avaliar esses contextos nos ajuda a apontar onde ele funciona e onde precisa ser aprimorado”, completa.

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O projeto busca, por meio da pesquisa, construir uma nova perspectiva de moradia mais confortável e sustentável para a população que depende das habitações populares. Com a participação de grupos de pesquisa de várias regiões do país, a iniciativa tem como principal objetivo promover qualidade de vida habitacional, considerando as diferenças

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