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Estudos sobre saúde mental

Novo acordo entre UEL e Universidade de Oxford prevê pesquisa sobre antidepressivos

Redação Bonde com AEN
04 mar 2024 às 12:45

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- Divulgação/UEL
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A Universidade Estadual de Londrina formalizou um novo Acordo de Cooperação Internacional com a Universidade de Oxford (Inglaterra), voltado ao intercâmbio de estudantes da área médica e aperfeiçoamento de uma plataforma que auxilia no diagnóstico de saúde mental.


O protocolo entre as instituições prevê o desenvolvimento de atividades pelo período de cinco anos, envolvendo docentes da área de Psiquiatria da UEL e da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) com a equipe do professor italiano Andrea Cipriani, de Oxford, referência internacional em análises sobre a eficiência dos antidepressivos.

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A formalização do acordo foi conduzida pela ARI (Assessoria de Relações Internacionais). O trabalho dos pesquisadores conta com o apoio da Fundação Araucária e do Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), da Prefeitura de Londrina.

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O médico psiquiatra e docente do curso de Medicina da UEL Marcos Liboni integra o grupo de pesquisa. Ele destaca que o trabalho do professor Andrea Cipriani consiste na elaboração de um estudo científico que busca produzir dados que alimentarão uma plataforma que auxilia no diagnóstico de saúde mental, a chamada “Petrushka”.

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Utilizando a IA (Inteligência Artificial), a plataforma é capaz de processar e analisar grandes conjuntos de dados (Big Data) oriundos de pacientes do mundo todo. O principal objetivo, ressalta Liboni, é auxiliar médicos psiquiatras e pacientes a escolherem os medicamentos mais adequados para o tratamento da depressão.


“É uma forma de promover uma abordagem mais participativa dos pacientes, seguindo preferências em relação aos efeitos colaterais. Também é um caminho interessante para chegarmos em marcadores biológicos que vão auxiliar na predição de respostas. Em um segundo passo, desejamos obter os preditores e, em um terceiro nível, a pesquisa deseja descobrir os fatores genéticos da doença”, explica.

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sSAinda de acordo com ele, o acordo internacional prevê a realização de estudos clínicos em Londrina, recebendo adultos e idosos que possuem um quadro depressivo. “São pessoas que ainda não iniciaram o tratamento e ou já iniciaram, mas estão dispostas a participar do estudo. Porque será um estudo pragmático, ou seja, de uma forma que é mais próxima possível do trabalho na clínica”, conclui.


Ainda estão envolvidos nas pesquisas o também médico psiquiatra e professor da UEL Diego Augusto Nesi Cavichioli e a dentista, doutora em Farmacologia e docente da PUC-PR Karen Fernandes, atual coordenadora do Núcleo de Apoio ao Pesquisador da AML (Associação Médica de Londrina).

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REFERÊNCIA


Docente do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, Cipriani esteve em Londrina nesta semana para a assinatura do acordo. Ele também ministrou na sede da Associação Médica de Londrina a palestra “Psiquiatria de precisão e a individualização de tratamento em saúde mental”.


Cipriani é professor e pesquisador no NIHR (National Institute for Health and Care Research) e também acumula as atividades de diretor em um hospital ligado à instituição e de editor-chefe de uma revista científica.


Ele atua há muitos anos com análises sobre a eficácia de antidepressivos, tendo liderado testes clínicos e pesquisas divulgadas nas principais publicações científicas sobre medicina do mundo, como a revista The Lancet – uma das mais antigas revistas de Medicina do mundo, fundada em 1823, no Reino Unido.


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