O governador Ratinho Junior e o secretário estadual de Educação, Renato Feder, detalharam, nesta segunda-feira (6), o plano de reajuste salarial para os professores da rede. Segundo o governo do Estado, o reajuste será escalonado, sendo 48,7% o percentual máximo, aplicado ao salário-base, pago aos professores em início de carreira, e 10% o mínimo, que incidirá sobre os vencimentos de quem está no “topo da pirâmide”, como classificou Ratinho Junior.
O projeto ainda será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná e, se aprovado, os novos valores entrarão em vigor na folha de pagamento do próximo mês de janeiro. O anúncio desagradou a categoria, que prevê o achatamento salarial e reclama da não extensão da medida aos professores inativos e funcionários das escolas.
Com os reajustes, o novo piso salarial da categoria sobe de R$ 3.730 para R$ 5.545 para professores que cumprem carga horária de 40 horas semanais, já incluso o vale-transporte. O reajuste, em caráter permanente, ressaltou Feder, vale tanto para concursados quanto para os contratados pelo PSS (Processo Seletivo Simplificado).
“O reajuste equivale à antecipação na progressão de carreira em pelo menos oito anos”, destacou o secretário. “A base precisava ser valorizada, já que o reajuste ficava sempre no topo da pirâmide”, complementou Ratinho Junior.
Para os professores com maior tempo de carreira e que atingiram o maior nível salarial, o reajuste será de 10%, passando de R$ 10,8 mil para R$ 12 mil. Pelos cálculos do governo, o reajuste médio da categoria será de 20%.
“O reajuste médio é de R$ 1 mil”, disse Feder. A rede de educação do Estado conta com mais de 60 mil professores e, no total, o governo irá investir R$ 674 milhões na execução do projeto de reajuste salarial. Uma parte desse dinheiro será repassada pelo Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do governo federal.
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