Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Divulgação científica

Pesquisas com peixes de água doce sul-americanos da UEL desvendam sua evolução e descobrem novas espécies

Redação Bonde com Agência UEL
05 fev 2025 às 17:51

Compartilhar notícia

Divulgação/Agência UEL
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pesquisa do Laboratório de Ictiologia, ligado ao Museu de Zoologia da UEL (Universidade Estadual de Londrina), estuda a evolução de uma família de peixes de água doce (Anostomídeos), encontrada em toda a América do Sul, da Colômbia à Argentina, e sua evolução. 


Liderado pelo professor José Luís Olivian Birindelli, o projeto reúne estudantes, professores e colaboradores externos no estudo da evolução da família, que possui cerca de 150 espécies, que podem variar de 7 a mais de 60cm de comprimento.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Entre os mais conhecidos, estão o piau, a piapara e o piavuçu (ou piau-açu). Este, por exemplo, pode chegar a 5kg. Já a piapara é famosa pela pesca promovida periodicamente no rio Paraná. São, enfim, espécies de grande importância comercial, pois vão às mesas dos brasileiros. O prefixo “pia” ou “piau” indica uma característica do peixe – as manchas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Salário de quase R$ 14 mil

Inscrições para o concurso do MPU terminam nesta quinta-feira (27)

Imagem de destaque
Oportunidade

Londrina oferta cursos gratuitos para qualificação profissional

Imagem de destaque
Parcela de mil reais

Veja quem tem direito ao programa Pé-de-Meia

Imagem de destaque
Censo Demográfico

Parcela de brancos com ensino superior é mais que o dobro da registrada entre pretos e pardos


São conhecidos também como peixes neotropicais. O termo designa espécies biogeograficamente localizadas, ou seja, uma fauna encontrada em uma região determinada, levando em conta até a História geológica do continente. A América do Sul, no caso, depois de se separar da África (dividindo o supercontinente Gondwana), ficou isolada até se ligar à América do Norte pela Central. Estes milhões de anos, naturalmente, tiveram impacto na evolução das espécies.

Publicidade


Uma família tão numerosa apresenta também uma variedade de condições. Embora seja uma família de notável sucesso, já que se diversificou e se disseminou pelo continente relativamente rápido, em termos de evolução (40 milhões de anos), apresenta algumas espécies que sofrem perigo de extinção e, para variar, por ação antrópica. As usinas hidrelétricas, por exemplo, eliminam os trechos de correnteza necessários para o ciclo de vida dos peixes.


Por outro lado, só os pesquisadores da UEL já descobriram cerca de uma centena de novas espécies, tudo devidamente documentado. Um artigo sobre 70 espécies acaba de ser publicado na revista Neotropical Ichthyology. O estudo apresenta uma nova hipótese de evolução, propõe uma nova classificação e descreve um novo gênero a partir de análises de DNA e características morfológicas únicas, como os dentes curtos (brevidens).

Publicidade


Coletas


O projeto conta com parcerias com outras instituições e pesquisadores em razão das várias atividades desenvolvidas, como visitas técnicas, consulta a coleções e trabalho de campo, a exemplo da coleta de indivíduos para análise. 

Publicidade


Participam do projeto, além de Birindelli, outros dois docentes do BAV, um professor norte americano, um mestrando, três doutorandos (todos bolsistas da CAPES), e três estudantes de Iniciação Científica (graduação), dois deles bolsistas.


Os resultados têm sido disseminados em eventos científicos e publicações, e uma defesa de Mestrado será feita mês que vem – um estudo da evolução de uma espécie específica, da fase embrionária à adulta. Tal perspectiva é capaz de levar a informações importantes da espécie em relação ao gênero e à família, rastreando pontos em comum e diversificações no decorrer do tempo.


Leia também:

Imagem
Baixa escolaridade é principal fator de risco para demência no Brasil, mostra estudo inédito
Baixa escolaridade é principal fator de risco para demência no Brasil, mostra estudo inédito
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo