Desde a aprovação do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) dos agentes universitários, em julho deste ano, os servidores do grupo de apoio têm reclamado da falta de isonomia na reposição dos vencimentos. Acontece que os agentes profissionais e de execução acabaram tendo maiores avanços com a nova legislação.
A FOLHA foi procurada por agentes de apoio da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que denunciaram a falta de reposição salarial. Um dos funcionários, que optou por não se identificar, lembra que a defasagem salarial atingiu aproximadamente 42% este ano e que o PCCS foi uma forma de “acertar” o que estava atrasado com os trabalhadores.
Segundo o agente, o problema não é o reajuste aplicado aos outros cargos, mas a falta de atenção com os operacionais. “Eles tiveram aumento de 100%, e operacional, que somos nós, não tivemos nada”, diz o trabalhador, que cita apenas a implantação de um auxílio alimentação para todos os servidores.
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Outro agente da UEL afirma ter recebido pouco mais de 5% de reajuste salarial, percentual correspondente às perdas inflacionárias do último ano. “Tem administrativo que teve 70%, 80% [de aumento salarial]. A gente acha complicado porque dentro da própria instituição houve essa diferenciação de salário.” O ponto é que trabalhadores com mais de 20 anos de carreira receberam pouca ou nenhuma valorização salarial com a implementação da medida.
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