O projeto “Literatura na Biblioteca”, voltado a estudantes que se preparam para o vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina), segue em andamento. Na próxima segunda-feira (18), das 18h30 às 20h, será debatida a obra “O Seminarista”, de Bernardo Guimarães.
A atividade acontecerá na Biblioteca Pública Municipal Pedro Viriato Parigot de Souza (Avenida Rio de Janeiro, 413), e a programação é gratuita e aberta ao público. O debate será conduzido por Beatriz Santos e Kelvin Mendes, mestrandos do Programa de Estudos Literários da UEL.
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O projeto “Literatura na Biblioteca” promove palestras e debates literários sobre as obras exigidas no processo seletivo. Para participar, basta comparecer ao local e realizar as inscrições presencialmente. O projeto é realizado desde 2017, pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Diretoria de Bibliotecas, em parceria com o PPGL (Programa de Pós-Graduação em Letras) da UEL.
O Seminarista, obra que será debatida no próximo encontro, narra a história de Eugênio e Margarida. Durante a infância no sertão mineiro, eles travam uma relação de amizade que, com o passar do tempo, se torna uma paixão. Porém, os pais do menino, para impedir o avanço dessa paixão, colocaram o filho em um seminário, obrigando-o a seguir a carreira eclesiástica.
A programação completa pode ser verificada no perfil do Instagram da Biblioteca Municipal.
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Segundo a diretora de Bibliotecas da SMC (Secretaria Municipal de Cultura), Leda Maria Araújo, a obra é muito importante para o vestibular por apresentar características marcantes do romantismo brasileiro. Aborda sentimentos como nacionalismo, idealismo e questões sociais relevantes da época, que perduram até hoje. É um contexto histórico muito importante para ser discutido neste momento do vestibular.
“Ela faz uma crítica e traz uma discussão muito relevante da sociedade brasileira no século XIX, como o celibato e o patriarcado. São questões importantes da nossa história e também do mundo literário, e é fundamental que os nossos jovens compreendam todo esse período e processo, fazendo comparações entre a época em que a obra foi escrita e o nosso cotidiano”, disse a diretora.
Além dos vestibulandos, Araújo contou que o projeto tem contado com a participação de professores de literatura e língua portuguesa, pessoas que gostam de literatura e idosos. “Na semana passada tivemos 140 jovens participando do debate. Cada dia há uma quantidade variável, mas vêm, em média, entre 100 e 120 pessoas. A sala está lotada, e vamos começar a alterar as estruturas para que todos possam participar. Essa quantidade de pessoas mostra como o projeto é fantástico”, enfatizou.
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