A Secretária Municipal de Educação de Londrina, Maria Thereza Paschoal de Moraes, acredita os profissionais terceirizados que irão trabalhar de inspetores só devem começar a atuar no início do ano letivo de 2024. A licitação para a contratação de 230 inspetores terceirizados para atender 121 unidades escolares de Londrina vai custar até R$ 12,2 milhões. Ao todo, 35 empresas participam do processo licitatório para a contratação de inspetores para as unidades de ensino da rede municipal. O contrato é de dois anos.
A medida vem na esteira dos ataques ao Colégio Helena Kolody em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) após apelo dos pais por mais segurança nas escolas. O município havia intensificado o patrulhamento pela Guarda Municipal, mas o secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, informou que não há efetivo suficiente para manter um agente em cada unidade escolar. Já em Cambé, a prefeitura optou pela contratação de empresa terceirizada e armada com contrato anual de R$ 4,5 milhões para 44 vigilantes.
De acordo com a secretária de educação, desde abril a segurança nas escolas foi intensificada com as trocas dos muros e dos alambrados por gradil. Também houve mudança no horário de atendimento de algumas unidades e algumas instituições decidiram diminuir o tempo de atendimento ao público. Mesmo assim, no último dia 18, perto da hora do almoço, um homem usou uma faca para render o vigilante e invadir uma escola municipal no Jardim Sabará, na zona oeste. Segundo a Polícia Militar, foram levados cerca de R$ 2.600, das vendas de rifas.
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De acordo com Maria Tereza, a pasta tem dado atenção à infraestrutura e tem reforçado os protocolos de segurança em mais de 180 prédios que recebem 46 mil crianças diariamente.
Ao ser questionada sobre a presença da Guarda Municipal, a secretária explicou que desde abril a GM tem uma escala de atendimento para as escolas, onde faz orientações e rondas frequentes.