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EDUCAÇÃO

Feira de Profissões da UEL atrai milhares de estudantes do Ensino Médio

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
01 jul 2025 às 15:39

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Foto: Jéssica Sabbadini
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Estudantes de pelo menos 101 municípios do Paraná e de São Paulo se espalharam pelos nove centros de estudo da UEL (Universidade Estadual de Londrina) na 13ª Feira de Profissões nesta terça-feira (1°). Neste ano, mais de 19 mil alunos estão inscritos para participar do evento, ideal para quem quer tirar dúvidas e conhecer um pouco mais sobre os 53 cursos de graduação da UEL. As inscrições para o Vestibular 2026 foram abertas nesta terça.


Vindos de 297 escolas, o fluxo maior de estudantes esteve concentrado na parte da manhã. Até por volta das 10h, 12 mil alunos já passeavam pelo campus universitário. Pela manhã, 308 ônibus estavam estacionados no campus.

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Foto: Jéssica Sabbadini


Momento decisivo

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No estande de Jornalismo, por exemplo, no pátio do Ceca (Centro de Educação, Comunicação e Artes), os veteranos convidavam os possíveis futuros calouros a conhecer os laboratórios de telejornalismo, radiojornalismo, fotojornalismo e de mídias sociais. Nas salas, atividades interativas atraiam aqueles interessados em seguir na profissão. De longe, era possível ouvir comentários como: "isso é muito legal".

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No segundo ano do curso de Jornalismo, Ana Júlia Torres, 19, explica que os visitantes podem fazer gravações em áudio e vídeo que vão ser disponibilizadas na sequência. Para esta edição, ela conta que o ponto-chave é uma cartela em que os visitantes vão preencher com adesivos conforme passarem em cada um dos laboratórios do curso. Ao final, eles vão receber brindes.


A universitária garante que esse é um momento muito decisivo para os estudantes, já que eles conseguem ter uma noção mais completa das possibilidades que cada curso oferece, principalmente para o mercado de trabalho.

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Foto: Jéssica Sabbadini


Gestão de imagens


Esse também foi o intuito dos estudantes do curso de Relações Públicas, conta a estudante Giovana Hoffmann Dias, 20, já que muitos não conhecem o curso ou quais as áreas de atuação. Por isso, eles decidiram mostrar quais são as disciplinas do curso, as possibilidades de trabalho e as memórias do curso.

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“É um curso muito bom, mas pouco conhecido”, explica, complementando que o profissional pode atuar na gestão de crise, na produção de conteúdo, na organização de eventos, além de áreas como comunicação organizacional e planejamento estratégico para empresas.


“Nós trabalhamos com a gestão de imagem de pessoas ou de organizações”, aponta Pedro Cremonez, professor do Departamento de Relações Públicas da UEL, complementando que o profissional formado na área atua para amenizar os problemas que existem dentro de empresas, por exemplo, frente à sociedade. “Que a ética consiga ficar mais aparente nesses momentos de dificuldade da organização e que a comunicação consiga prevalecer”, detalha.

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Para o professor, a Feira de Profissões é o momento que os estudantes têm para esclarecer as dúvidas sobre os cursos, principalmente na identificação das características que possuem em comum. “A gente tenta buscar as afinidades que as pessoas têm no dia a dia e que a gente consegue trabalhar no curso”, explica, exemplificando o caso de um estudante que gosta de organizar eventos para a família, o que pode ser aproveitado dentro do curso.



Foto: Jéssica Sabbadini

Identificação com o curso

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Aluna do terceiro ano no IEEL (Instituto de Educação Estadual de Londrina), Anna Luiza Silva Moreira, 18, passeava pelo Ceca para visitar os cursos, mas garante que é das exatas. A jovem explica que está em dúvida entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo e o de Engenharia Civil. “A feira ajuda muito as pessoas a se identificarem com o curso”, opina. O gosto pela área vem da influência do irmão, que é arquiteto, já que pôde acompanhar de perto a trajetória dele durante a formação superior: “ele fala muito bem da arquitetura”.

Também cursando o terceiro ano no IEEL, Alysson, 17, já está decidido a seguir na Educação Física, principalmente por conta do gosto pelo taekwondo, luta que já prática há alguns anos. Apesar da certeza, aproveitou a visita para conhecer outros cursos e áreas de ensino.

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Foto: Jéssica Sabbadini


Mostrar as diversas possibilidades


Professor do Departamento de História e diretor do NDPH (Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica), José Miguel Arias Neto explica que a ideia do curso é mostrar as diversas possibilidades que os estudantes do curso podem seguir após a graduação.

Em uma das salas, os visitantes podem conhecer mais sobre o funcionamento de um museu e, na outra, podem conferir uma exposição sobre mitologias e uma mostra com um toca-disco com vinis. Além disso, quem passar pelas salas vai poder levar para casa um registro fotográfico e participar de um quiz valendo brindes.

Em dúvida

Conhecendo um pouco mais do curso de História, a estudante do terceiro ano do Colégio Estadual Souza Naves, de Rolândia, Vitória, 17, admite que ainda está em dúvidas do que fazer, mas garante que o coração bate mais forte por Design de Moda e Direito. Apesar de que cada um dos cursos têm uma dinâmica diferente, ela acredita que, independente de qual seguir, vai conseguir ajudar outras pessoas, seja lidando com problemas no Direito ou realizando sonhos com a Moda. “É esse o tipo de visão que eu tenho dos cursos”, comenta.

Stefany, 17, está no terceiro ano no Colégio Estadual Professora Roseli Piotto Roehrig e garante que a feira está com muitas coisas diferentes em relação à edição do ano passado. Direta, ela admite o desejo por cursar Letras, já que sempre gostou de ler e de entender o funcionamento de uma língua.


Gritos para chamar a atenção


Aos gritos de "vem pra Arquitetura", os veteranos do curso chamavam a atenção dos estudantes que passavam em frente ao CTU (Centro de Tecnologia e Urbanismo). No segundo ano do curso, Ariadini Thasmo, 19, explica que a animação é uma forma de atrair os visitantes para os estandes. Ela garante que a Arquitetura é um curso muito amplo em que os estudantes vão conhecendo pouco a pouco conforme os anos de estudo. “É cansativo, mas também gratificante”, afirma.


Os visitantes que passarem pelo centro vão poder conferir um pouco mais sobre como são os desenhos exigidos na prova de habilidades específicas, além de maquetes de projetos e jogos da memória.


Foto: Jéssica Sabbadini


No Museu de Anatomia


No CCB (Centro de Ciências Biológicas), uma fila gigantesca tomava os corredores. “Eu quero seguir nas humanas, mas não poderia deixar de passar por aqui”, conta uma estudante sobre o Museu de Anatomia.

Docente do Departamento de Anatomia e coordenador do museu, Leandro Martins explica que o local conta com mais de 600 peças anatômicas de humanos e de diferentes tipos de animais. A anatomia, segundo ele, é a base de diversos cursos, então a visita ajuda os estudantes a entenderem se querem mesmo ou não seguir na área.


Por conta dos diferentes cortes anatômicos, os visitantes podem conhecer os órgãos e estruturas internas do corpo humano, além de entender um pouco mais sobre o funcionamento de todo o departamento. “Isso acaba atraindo muito os alunos, principalmente aqueles que têm interesse na área da saúde”, aponta.


O Museu de Anatomia da UEL é referência para toda a região, com peças que passam dos 50 anos. “É um material rico e inédito. É algo bem diferenciado”, aponta o professor. Durante a visita dos alunos, Martins conta que escuta muitos falando que têm certeza de que é a área que desejam seguir. “É a oportunidade de conhecer o corpo humano e o corpo do animal, as diferentes estruturas, então a gente vê o brilho nos olhos deles”, frisa.


‘Ser UEL’


Marta Favaro, reitora da UEL, ressaltou que a Feira de Profissões é um evento fundamental, já que é o momento em que toda a comunidade acadêmica se reúne para apresentar os 53 cursos de graduação aos estudantes. Ela observou que esse é um momento difícil para os alunos, já que eles precisam decidir o que desejam fazer pelos próximos anos. Para ela, o diálogo faz toda a diferença nesse processo.

“É uma grande festa e a gente consegue perceber a energia e alegria de estar na Universidade Estadual de Londrina, de conhecer os cursos que nós estamos oferecendo e de sonhar em ‘ser UEL’”, aponta a reitora. “Os nossos estudantes mostram para aqueles que vêm do ensino médio que é muito bom ‘ser UEL’, que é muito bom a ciência, a filosofia, a arte e que é muito bom crescer enquanto formação com a possibilidade de atuar profissionalmente em diferentes campos”, reforça.


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