Muitos brasileiros que, por algum motivo, precisaram parar de estudar, veem a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como uma alternativa para retomar os estudos. Dados do último Censo da Educação Básica, realizado pelo Ministério da Educação em 2013, mostram que 3,7 milhões de pessoas estavam matriculadas em cursos de EJA no país. Só no Paraná, eram mais de 133 mil.
A coordenadora do Centro Integrado de Educação para Jovens e Adultos Uninter, Maria Tereza Cordeiro, destaca que o atual cenário, mais competitivo, exige qualificação. "Para quem vê o momento como oportunidade, seja para progredir ou para conquistar uma vaga no mercado de trabalho, a Educação de Jovens e Adultos pode ser uma boa alternativa. Mas é importante que o candidato tenha em mente que precisará de disciplina para se readaptar a uma rotina de estudos. Embora a modalidade a distância permita uma flexibilidade de horários, ela não exige menos dos alunos", explica a coordenadora.
E foi pensando em novas possibilidades que, há dois anos, o consultor imobiliário Alexandre Pithan começou a planejar uma mudança total em sua vida. "Fiz um curso técnico na área da saúde, mas não consegui o certificado, pois não conclui o último ano do Ensino Médio. Quando meus dois irmãos iniciaram a graduação, vi que era hora de mudar. Desde então, comecei a fazer reservas financeiras, escolhi a melhor opção para mim e voltei a estudar". A duas provas de concluir o curso, Pithan se prepara para ingressar no curso de Medicina.
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"É importante consultar a Secretaria de Educação para saber se a instituição escolhida está credenciada, ou seja, se o certificado terá validade após a conclusão do curso. Além disso, é possível solicitar dispensa caso já tenha concluído algumas disciplinas e, assim, fazer somente as que faltam para conclusão do Ensino Médio". Maria Tereza ainda lembra que, para se inscrever na EJA, é preciso ter mais de 18 anos e já ter concluído o Ensino Fundamental.
Caso haja interesse em se inscrever para o curso, acesso este link.