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Unicentro de Guarapuava

Nova espécie de abelha é descoberta por professora no Paraná

Redação Bonde com AEN
17 jul 2024 às 17:21
- Unicentro
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Uma nova espécie de abelha foi descoberta pela professora Maria Luisa Tunes Buschini do Departamento de Ciências Biológicas da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste). A espécie foi descoberta no Parque Municipal das Araucárias, em Guarapuava. Após seis anos de pesquisa, a identificação representa um avanço na compreensão da fauna local.


A abelha identificada do gênero Mourecotelles é solitária, assim como 85% das espécies. A professora explica que estas abelhas são únicas na produção de uma substância impermeável semelhante ao celofane. “São chamadas de abelhas celofane pois são da subfamília Colletinae e as únicas entre as abelhas na produção desta substância que reveste as células dos ninhos onde elas depositam pólen e néctar”, conta Maria Luisa.

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A captura foi realizada através de ninhos-armadilha. Após isso, foi realizado um processo de identificação da espécie com a ajuda de taxonomistas especialistas em abelhas, que a identificaram como uma nova espécie. “Para identificar esta abelha como sendo do gênero Mourecotelles, eles usaram chaves de identificação, e para descrever a espécie, analisaram a terminália dos machos, que são os segmentos posteriores do abdômen que formam a genitália”, relata a professora.

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A descoberta não se limita apenas à identificação da espécie. “Nesta pesquisa também foram investigados os grãos de pólen presentes nos ninhos dessas abelhas, sendo encontrados pólens de nove famílias botânicas diferentes, mas a preferência maior foi por aqueles das famílias Fabaceae, que são leguminosas com ervilha, grão de bico, alfalfa, amendoim, e Polygalaceae, que são plantas herbáceas”, afirma a docente.

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Professora planeja novas pesquisas


Com a conclusão deste estudo, a professora já está planejando novas pesquisas no Parque das Araucárias, como investigar o efeito de borda do parque, que é uma alteração na estrutura, composição ou quantidade de espécies na parte marginal de um fragmento vegetal.

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“Em outra pesquisa que fizemos também neste parque, coletando abelhas em uma plantinha do gênero Solanum, identificamos 31 espécies de abelhas nativas. Iniciaremos agora um estudo a respeito do efeito de borda do parque sobre as espécies de vespas, abelhas e seus inimigos naturais”, afirma Maria Luisa.


O objetivo destas novas pesquisas é compreender quais espécies estão mais adaptadas ao interior da mata e quais preferem a área de transição entre a mata e áreas alteradas. Com base nos resultados, a professora espera propor políticas públicas eficazes para a preservação e conservação destas espécies.


“Diante dos resultados encontrados nesses novos estudos, pretendemos incentivar políticas públicas assertivas para a preservação e conservação destas espécies através de um manejo menos impactante deste importante fragmento que é o Parque Natural Municipal das Araucárias”, conclui.


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