Os candidatos que aguardavam o resultado final da prova do CNU (Concurso Nacional Unificado) vão receber um e-mail da Fundação Cesgranrio -organizadora da seleção- informando sua situação após acordo entre o MGI (Ministério da Gesteão e da Inovação em Serviços Públicos) e o Ministério Público Federal que possibilitará a correção das provas de mais 32.260 participantes.
A correspondência eletrônica deverá ser enviada ao longo desta quinta-feira (21), informou o MGI. Os candidatos também poderão conferir sua situação no site do próprio concurso ou no da Fundação Cesgranrio.
No site, haverá três tipos de mensagens dizendo se a situação foi alterada, se a situação não foi alterada e se é necessário enviar títulos.
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O email terá as seguintes informações:
"Prezado(a) candidato(a),
Informamos que, em razão de acordo firmado com o MPF na esfera judicial, sua situação foi alterada no CPNU/2024.
Acesse os sites oficiais do MGI e da CESGRANRIO para tomar conhecimento de sua nova situação no concurso, siga as instruções e o novo cronograma previstos no edital de retificação.
Qualquer dúvida, entre em contato com o nosso 0800 701 2028.
Departamento de Concursos da FUNDAÇÃO CESGRANRIO"
Na página inicial do concurso, também haverá uma mensagem informando as alterações no resultado final em virtude do acordo fechado na Justiça. Essa informação aparecerá para todos, independentemente de terem sido reinseridos ou não.
É no site que o cidadão saberá se sua situação foi modificada ou não, e se deverá enviar títulos. Ao abrir a página, aparecerá uma mensagem informando do acordo e solicitando que o concorrente confira seu situação.
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O MGI anunciou nesta quinta que vai incluir mais de 32 mil participantes que não tinham tido suas provas corrigidas. Dentre eles estão candidatos que não marcaram o tipo de prova ou não escreveram a frase indicada na página inicial do exame; que concorrem por cotas para negros ou que são candidatos do cargo de ATPS (Analista Técnico de Políticas Sociais).
Em caso de dúvidas, o candidato pode procurar a Fundação Cesgranrio por meio do email [email protected], ou ligar para o telefone 0800-7012028 (das 9h às 17h).
O MGI optou por fechar acordo com a Justiça após serem alvo de centenas de ações questionando pontos do edital ou da aplicação da prova para encerrar o concurso, conforme afirmou Karoline Busatto, consultora jurídica da pasta.
"O acordo veio para trazer segurança jurídica, integridade e auxiliar na realização do concurso", disse.
Dos 32 mil reinseridos, cerca de 30 mil serão por cor e ração, segundo Alexandre Retamal, responsável pela logística do CNU, e os demais, por conta das falhas no preenchimento das folhas iniciais.
No caso de envio de títulos, haverá a chance de mandar o certificado de conclusão de ensino superior. Essa etapa deve ser eliminatória, já que o cargo exige nível superior e isso não constava no edital do concurso, que foi retificado.
A retificação do edital deverá ser publicada ainda nesta quinta. O ministério estiva um gasto em torno de R$ 4,7 milhões com a mudança no calendário final do concurso.
Não foi informado se quem já tinha passado etapas e aguardava o resultado final, previsto para esta quinta, terá alguma alteração na posição que ocupa. A informação é que, mesmo que surjam novas notas de corte, os que já passaram das demais fases seguem habilitados na seleção.
Karoline afirmou que o candidato deve saber que, antes da listagem final, não há aprovados, mas sim, participantes.
As provas do CNU foram realizadas no dia 18 de agosto, com a participação de 970 mil candidatos dos mais de 2,1 milhões de inscritos.
No dia, era necessário assinar a ficha de inscrição, anotar o tipo de prova que estava fazendo, se A, B, C ou D, e escrever uma frase indicada no caderno de questões para exame de grafologia.
O edital previa a eliminação de quem não fizesse o preenchimento correto, mas o Judiciário entendeu que houve falha na orientação dada pelos fiscais durante a aplicação das provas.
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