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Campanha Setembro Lilás promove palestra sobre diagnóstico de Alzheimer

Redação Bonde com N.Com
06 set 2021 às 17:48

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- Divulgação/Instituto Não Me Esqueças
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Na quarta-feira, 8, o Instituto Não me Esqueças transmite ao vivo uma palestra com o tema “Diagnóstico da Doença de Alzheimer”. Esta atividade integra a campanha de conscientização Setembro Lilás, que tem apoio da Prefeitura de Londrina, por meio das secretarias municipais de Saúde e do Idoso. A palestra será conduzida pelo médico geriatra Thadeu Jairo, e para conferir é só acessar este link.


O Setembro Lilás é desenvolvido em vários países, com o objetivo de esclarecer a sociedade e combater o preconceito sobre essa doença degenerativa. A campanha divulga dados importantes sobre sintomas, diagnóstico e tratamento que beneficiem os pacientes e seus cuidadores, e também atualizam os profissionais envolvidos no tema.

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Em Londrina, várias ações sobre o Alzheimer serão promovidas pelo Instituto Não me Esqueças e Gesen (Grupo de Estudos sobre o Envelhecimento), da UEL (Universidade Estadual de Londrina).

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A palestra de quarta-feira, 8, também inaugura o Ciclo de Encontros: Vamos Conversar sobre a Doença de Alzheimer e outras Demências. As próximas edições serão realizadas nos dias 13 de outubro, 10 de novembro e 8 de dezembro. Quem desejar obter o certificado de participação, pode fazer sua inscrição pela página da UEL (acesse aqui).

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A programação da campanha Setembro Lilás inclui, ainda, uma mesa redonda, no dia 21 de setembro, com os médicos geriatras Paulo Camiz, Marcos Cabrera e Lindsey Nakakogue. Com início às 19h30, o debate irá abordar o tema “Tratamento da Doença de Alzheimer: do Presente ao Futuro”.


O Alzheimer atinge principalmente as pessoas idosas, e é uma doença progressiva, ou seja, se agrava com o passar do tempo. É a forma mais comum de demência, responsável por 60% a 70% dos casos, e causa deterioração cognitiva e de memória, entre outras sintomas comportamentais e neuropsiquiátricos.

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Segundo a diretora de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, da SMI (Secretaria Municipal do Idoso), Ana Karina Anduchuka, a doença de Alzheimer afeta todo o núcleo familiar, principalmente os cuidadores diretos. “Por isso são muito importantes os espaços de divulgação e discussões como o Instituto Não me Esqueças, que oferece apoio e orientações aos cuidadores e familiares”, citou.


A estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que aproximadamente 50 milhões de pessoas tenham demência, com cerca de 10 milhões de novos casos todos os anos. “A velhice traz consigo diferentes vulnerabilidades. O poder público, a sociedade civil organizada e as redes de atendimento à pessoa idosa devem aprimorar, cada vez mais, as políticas e serviços para atender as demandas específicas dessa população”, reforçou a diretora da SMI.

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Na rede municipal de Saúde, em caso de suspeita de Alzheimer a primeira avaliação do paciente é feita na UBS (Unidade Básica de Saúde), que poderá encaminhar esse usuário ao atendimento especializado da Policlínica Municipal. Além do tratamento e acompanhamento do paciente, conduzido por geriatra, a Policlínica também oferece suporte ao cuidador, em encontros individuais com a psicóloga Alessandra Souza.


A psicóloga da Policlínica Municipal explica que a maior parte dos casos de Alzheimer ocorre em pessoas com idade mais avançada. Mas, embora raro, é possível que a doença se manifeste precocemente na faixa etária dos 50 anos. “Acredito que já avançamos muito nos cuidados com o paciente idoso, porém ainda temos muito que aprender. No que diz respeito ao Alzheimer, muitos cuidadores e familiares ainda se angustiam com as alterações comportamentais dos pacientes, confundem os sintomas como teimosia ou problemas psiquiátricos. Assim como em qualquer doença que atinge os órgãos do nosso corpo, o Alzheimer é uma doença neurológica que causa alterações na fisiologia do cérebro, e o paciente passa a não ter controle sobre seus próprios comportamentos”, reforçou.


Sobre o acolhimento oferecido aos cuidadores, a psicóloga clínica destaca que é uma iniciativa que ajuda no processo e que torna a convivência com o paciente mais adequada e menos sofrida. “Doente não cuida de doente. Por isso a necessidade de atender quem cuida, propiciando melhor qualidade de vida para o paciente e todos os envolvidos”, frisou.

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