A UEL (Universidade Estadual de Londrina) decidiu suspender as atividades presenciais de quatro turmas do curso de Medicina após seis alunos terem sido diagnosticados com a Covid-19. Os estudantes apresentaram os sintomas da doença após terem participado de uma festa em uma chácara, nesta sexta-feira (20). Com a medida, cerca de 320 alunos ficarão sem aulas presenciais por duas semanas.
À FOLHA, a coordenadora do colegiado de Medicina, Neide Tomimura Costa, explicou que a decisão representa um "excesso de cuidado e zelo", necessário diante do atual cenário epidemiológico que Londrina atravessa. Ao mesmo tempo, avaliou que as atividades acadêmicas programadas para os próximos dias poderão ser reagendadas sem prejuízos às turmas. Questionada, também avaliou que alunos de outros cursos da área da saúde não serão prejudicados com a medida uma vez que projetos interdisciplinares também estão com as atividades presenciais suspensas.
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A situação considerada "desconfortável" envolvendo estudantes do curso de Medicina da UEL veio à tona nas redes sociais ainda na quinta-feira, 26. Autores de algumas postagens no Twitter disseram não estarem surpresos em alusão a outros episódios polêmicos envolvendo estudantes do curso. Outra usuária da rede social satirizou o episódio, afirmando que os alunos seriam responsáveis pelo surgimento de uma nova variante da Covid-19.
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