Veja como a marca revolucionou o mercado das cervejas artesanais e colocou o nome de Londrina na rota das melhores bebidas
Reunir-se com os amigos ao redor de uma mesa, compartilhar histórias ouvindo uma boa música e saborear uma cerveja gelada transforma-se em uma experiência única. Esse momento, repleto de alegria e boas conversas, é exatamente o que a Cervejaria Amadeus busca proporcionar aos seus clientes. Com foco na qualidade, aroma e sabor de suas cervejas, a Amadeus está revolucionando o mercado local e posicionando Londrina como um destaque no cenário cervejeiro.
A trajetória da Amadeus, desde o início, esteve conectada à cultura e aos eventos artísticos de Londrina. Apoiando ações culturais desde seus primeiros passos, a marca consolidou parcerias duradouras, como com o Festival Blues de Londrina, que resultou em uma forte sinergia que permanece ativa até hoje. A cervejaria mantém colaborações marcantes com bandas locais de diferentes estilos musicais, que ganharam destaque com rótulos de cerveja estampando suas músicas independentes.
Foi logo no primeiro ano de sua trajetória que a Amadeus começou a oferecer, além das garrafas, o chope, como uma forma de levar ainda mais a marca para dentro dos eventos, como no caso do Festival Demo Sul, de música independente. Com cada vez mais parcerias, o nome da marca foi se espalhando, principalmente por conta do chope diferenciado, com muito sabor e que aguça o paladar do cliente.
Amor pela música
Segundo Lucas Varéa, 37, CEO da Amadeus, a cervejaria nasceu do interesse dos fundadores, os irmãos Amadeu Bressan Junior e Oscar Bressan Neto, por música boa e, claro, cerveja de qualidade. O negócio começou em casa, já que Amadeu produzia cervejas artesanais e, em 2015, resolveu criar a marca Amadeus. O nome é uma homenagem ao pai, que se chamava Amadeu, e ao músico austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. “Eles trouxeram a paixão deles por música e por cultura para dentro da marca”, afirma.
Lucas Varéa, CEO da empresa: “Apresentamos para o cliente da Amadeus que o mundo das cervejas é muito maior”
Varéa, que é químico e mestre cervejeiro, entrou no negócio logo no início, em 2016, quando a empresa ainda funcionava em uma sala pequena em Londrina, buscando as garrafas de cerveja em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Expansão da marca
O primeiro bar foi inaugurado em 2018, no Mercadão da Prochet, local onde foram realizados inúmeros eventos que reuniam, claro, muita cerveja e música. Além disso, o bar da Rua Paranaguá conta com cozinha, o que faz a ligação com a parte gastronômica. No Mercado Municipal Shangri-lá, outro ponto importante da cidade, a Amadeus também fincou suas raízes.
Em 2019, os sócios montaram a primeira fábrica, ainda pequena, em Ibiporã; agora, eles estão retornando para Londrina em um espaço grande e que vai elevar ainda mais o patamar da cervejaria. Já em fase de mudança, a inauguração está marcada para março do ano que vem. Além dos bares próprios, a Amadeus também está presente em mais de 60 pontos de venda espalhados pela cidade e região. Inserida em um raio de 100 quilômetros, a expectativa é expandir com a inauguração da nova fábrica.
Uma cerveja para cada momento
A qualidade da cerveja produzida pela Amadeus sempre foi referência, sendo que a marca busca manter o controle de todo o processo e não utiliza aditivos químicos, como corantes e conservantes, que estão muito relacionados às famosas ressacas e dores de cabeça. Segundo Varéa, a cerveja da Amadeus utiliza mais matéria-prima, como o malte e o lúpulo, que trazem sabor e aroma para o produto e transforma a degustação em uma experiência completa.
A Amadeus tem mais de 60 tipos de cerveja e outras tantas edições especiais, em que as receitas foram sendo desenvolvidas à medida em que a cervejaria foi crescendo. A mais básica utiliza três tipos diferentes de malte, cereal responsável por trazer aromas de pão, caramelo e café.
“Apresentamos para o cliente da Amadeus que o mundo das cervejas é muito maior”, aponta. O mestre cervejeiro detalha que existem tipos de cerveja para todos os momentos, seja aquela para harmonizar com um prato específico durante um jantar especial ou para aproveitar uma tarde de verão com os amigos em um bate-papo descontraído. A Lemon Kolsch, por exemplo, traz raspas de limão siciliano na receita, o que a torna perfeita para acompanhar um peixe. “Não somos só uma cerveja, somos uma marca”, afirma.
Qualidade reconhecida
Para chegar até o consumidor, uma cerveja artesanal leva entre 25 a 30 dias para maturar todos os sabores e aromas. Lucas Varéa garante que algumas receitas de sucesso da Amadeus permitiram um crescimento notório, sempre prezando pela qualidade e pelo sabor. Uma dessas receitas é a tradicional Pilsen que, apesar de ser a base, é muito saborosa. A segunda é a Ipa, que traz um amargor bem suave. “Ela apresenta ao público as cervejas mais lupuladas de uma maneira mais suave”, explica.
As cervejas da Amadeus colecionam prêmios e a sensação do momento é a Pumpkin Ale, feita com abóbora e ainda leva cravo e canela na receita
A queridinha do momento é medalhista de ouro na edição de 2024 da Brasil Beer Cup e do Campeonato Brasileiro de Cerveja, a Pumpkin Ale, feita com abóbora, vem colocando a Amadeus e Londrina no mapa das melhores cervejarias do país. A receita é inspirada na original, que é americana, e tem cravo e canela, o que remete ao tradicional doce de abóbora. “É uma combinação que veio de dentro da minha cozinha e hoje é a que mais trouxe medalhas para a gente”, conta Varéa.
O químico explica que as receitas de cerveja foram surgindo conforme a disponibilidade de produtos que cada país tinha, como é o caso da abóbora nos Estados Unidos e o trigo na Alemanha. Com isso, a Amadeus inovou e trouxe uma cerveja que tem como base o ‘ouro verde’. A Stout com Café, que também possui uma medalha, é uma cerveja escura produzida com o café colhido em uma fazenda em Santa Mariana, no Norte Pioneiro. “É justamente para valorizar essa questão local”, afirma.
Pioneirismo da Amadeus
Além disso, a Amadeus também encabeçou uma iniciativa pioneira: a plantação de lúpulo na região de Londrina. Por muito tempo, o lúpulo precisou ser importado, já que era cultivado em regiões específicas dos hemisférios norte e sul, que têm estações do ano muito bem definidas. Por meio da tecnologia, vem sendo possível revolucionar esse plantio, sendo que, a nível nacional, o cultivo do lúpulo é fundamental, considerando que o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo.
“Quisemos apostar nessa parte do pioneirismo e de poder ser uma referência de lúpulo na região norte do Paraná”, aponta. Como cervejaria, a produção vai proporcionar a utilização de lúpulo fresco, mais aromático.
Para todos os gostos, a Amadeus quer agregar experiências e fazer com que as pessoas vejam que a cerveja vai muito além de uma bebida, representando momentos de confraternização e de alegria. Ele afirma que a Amadeus vem colocando Londrina em uma rota cervejeira, fazendo com que a cidade seja conhecida por ter uma cervejaria de peso, assim como fomentando movimentos culturais e artísticos em toda a região. “Queremos inspirar a arte em Londrina”, finaliza.