Os avanços tecnológicos e cirúrgicos aliados à preocupação estética têm elevado a procura por transplante capilar feito em mulheres. A principal causa da calvície feminina é a doença chamada alopecia androgenética, que também afeta os homens, mas pode atingir cerca de 5% das mulheres. E foi esse conjunto de fatores que levou a apresentadora Xuxa Meneghel a fazer o procedimento recentemente.
A técnica mais utilizada tem sido a FUE (Follicular Unit Extraction), ou conhecida como fio por fio, que é pouco invasiva, indolor, sem cicatrizes aparentes, tem rápida recuperação e resultados mais naturais.
“A alopecia androgenética é mais comum do que a gente imagina e as mulheres não precisam ficar sofrendo por causa da calvície. Hoje em dia é muito simples de resolver o problema e o fato de uma artista como a Xuxa ter feito e falar sobre o assunto ajuda a desmistificar o procedimento”, explica o cirurgião plástico Julian Gorini, da Clínica Gorini. O médico é o maior especialista no assunto e maior referência em cirurgias de transplante capilar em Londrina e todo o Norte do Paraná. De acordo com ele, a incidência da alopecia androgenética, que tem causas hereditárias, se dá com mais frequência em mulheres com mais de 50 anos. A reposição hormonal pode ser um fator de potencializa a doença.
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Xuxa, por exemplo, contou em entrevistas recentes que a mãe dela sempre teve pouco cabelo, com maior perda na parte de cima da cabeça, mesma condição que ela tem. Entretanto, sentiu que o cabelo começou a cair mais após realizar a reposição hormonal. E decidiu fazer o procedimento por não se sentir bem com a calvície. “A cirurgia de transplante capilar é um fato determinante para elevar a autoestima das pacientes, porque ajudam a resolver um problema genético que tem solução”, afirma o cirurgião.
O médico orienta um planejamento para poder realizar o transplante até a recuperação e crescimento total dos fios, que pode levar de seis meses a um ano a partir da cirurgia. Julian afirma que o transplante capilar FUE, em primeiro lugar, extrai os folículos da área doadora, normalmente da nuca e das laterais, com um instrumento chamado “punch”. Em seguida, é preciso separar e preparar os folículos, ordenando-os de acordo com a quantidade de fios de cada um e conforme a grossura ou a finura dos fios. Depois, é realizado o implante dos folículos na área receptora.
Além de não invasiva e de proporcionar uma recuperação mais rápida, a técnica FUE é altamente eficaz porque, de acordo com o médico cirurgião plástico, realiza o implante com folículos capilares que não têm predisposição para calvície. De acordo com ele, além de cuidar do pós-operatório, o paciente deverá continuar tomando as medicações indicadas pelo especialista, sejam relacionadas à queda capilar ou às vitaminas necessárias para o fortalecimento dos fios.
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