Gases intestinais podem causar grande desconforto e, em determinadas situações, constrangimento social. Eles são absolutamente normais, o problema está no excesso. A nutricionista Juliana Vieira explica que os gases acontecem por causa de bactérias que vivem no nosso trato digestivo e participam do processo de digestão.
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"O excesso de gases pode acontecer como consequência do uso de antibióticos, ingestão de bebidas gaseificadas, comer muito rapidamente, intolerância a lactose, ingestão de ar quando se come de forma muito rápida, doença celíaca, síndrome do intestino irritável, sensibilidade ao glúten e outras alterações intestinais também podem causar distensão abdominal e flatulência em demasia", explica a profissional.
Alguns alimentos podem ser menos tolerados ou mal digeridos pelo nosso organismo, o que causa a flatulência. A nutricionista listou alguns que provocam gases: "repolho, brócolis, couve-flor, milho, leite; grão de bico, ervilhas, lentilha, batata; feijão, batata doce, iogurte, ovos, farelo de trigo; bebidas com gás, cerveja, cebola e aspargos".
Por outro lado, há alimentos que reduzem o excesso de gases. "Alimentos ricos em fibra, como mamão, aveia, cereais integrais, frutas com casca, legumes e verduras. E, se você sofre com excesso de gases, beba muita água", indica.
Quem faz exercícios físicos e toma suplementos para aumentar a massa muscular, como Whey Protein, sabe que esses podem provocar excesso de gases.
"O whey protein possui lactose, outro aspecto que contribui bastante com a produção de flatulência. As proteínas nele contidas também necessitam de mais tempo para digestão e geram gases. Testes e exames podem ser solicitados para avaliar os hábitos e a saúde do trato digestório, mas uma consulta com um nutricionista também pode ser útil para saber como adequar a alimentação em cada fase da vida", finaliza.