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Neuropsicóloga explica

Fobia de segunda-feira: entenda o que causa sofrimento no final do domingo

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 jul 2019 às 11:26
- Shutterstock
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Final de tarde de domingo e segunda-feira de manhã costumam ser momentos de tensão para algumas pessoas: angústia, ansiedade e até uma certa tristeza acometem as pessoas com frequências, mesmo que de forma passageira. E, por incrível que pareça, há uma explicação científica para isso, segundo a neuropsicologia.

"Todos os nossos sentimentos sempre estão acompanhados de pensamentos: quando sentimos uma tristeza recorrente, é importante buscar ouvir o que se está pensando para tentar compreender as causas. O final de semana – momento de relaxar e descansar das agruras do dia a dia – pode ser um momento de descontrole para algumas pessoas", explica Talita Souza Perboni, neuropsicóloga do Hospital INC. "Se a sensação de tristeza se intensificar ao longo de todo a semana, é importante refletir sobre os acontecimentos recentes. Além de não ser saudável, é algo não funcional no cotidiano".

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Apesar de ouvirmos sempre as pessoas dizendo que desejariam não trabalhar mais, a realidade pode ser diferente, quantas pessoas que você realmente conhece que gostam de ficar em casa em fazer nada o dia inteiro todos os dias? Por isso "Vale ressaltar que a percepção que muitas pessoas têm dessa tristeza no final do domingo é subjetiva, pois depende de com quem você convive. Quando pegamos uma informação isolada e acreditamos que ela representa a maioria chamamos esse pensamento resultante de inferência arbitrária, já que não há uma evidência comprovada disso", complementa Talita.

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Toda essa questão é mais complexa do que parece: há uma série de circuitos neuronais que levam ao sentimento de infelicidade. Tudo começa com um estímulo de transmissão de informação no cérebro, que passa pelo tronco cerebral, amígdalas e pelo córtex cerebral. Depois dessas etapas, o sentimento é reconhecido como tristeza.


Nem sempre a pessoa consegue controlar essa sensação, o que pode levá-la a procurar ajuda. Nesse caso, é recomendado o acompanhamento médico de um especialista. Esses profissionais também podem ajudar no processo de autoconhecimento, essencial para reconhecermos, posteriormente, os "gatilhos" que despertam essa sensação.

Atividades simples – como assistir um bom filme ou um passeio ao ar livre – podem ser muito eficazes. Além disso, exercícios de respiração, prática de atividades físicas regulares, meditação, acompanhamento médico e entre outras ocupações fora da rotina podem gerar resultados positivos na sua semana.


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