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Moda e eletrônicos

E-commerce brasileiro cresce 51% durante pandemia

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
13 jul 2020 às 09:55
- iStock
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Os sites brasileiros registraram o número de um bilhão de visitas e um crescimento de 51% em maio se comparado ao apresentado em fevereiro, mês que antecedeu as restrições impostas devido à pandemia do novo coronavírus. Os dados são do levantamento realizado pela Conversion, consultoria de performance e SEO.

Segundo a análise, realizada com as 50 principais lojas on-line do Brasil, por meio do cruzamento de dados da plataforma SimilarWeb, para quantificar audiência, os segmentos que mais se beneficiaram do isolamento social para aumentar as visitas on-line foram: eletrônicos (136,72%); moda (95,27%); casa & móveis (85,39%); pet (65,56%); e comida (61,40%).

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Com as pessoas passando mais tempo em casa, categorias que não possuíam grandes aderências de público também apareceram na lista, como comprar em mercados de forma on-line, que apresentou alta de pouco mais de 50%, e a de farmácias e saúde, com crescimento de 43,28%.

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"As pessoas estão mais em casa e começaram investindo em itens essenciais ou que não puderam ser comprados no varejo tradicional, que se encontra fechado”, afirma Diego Ivo, CEO da Conversion. "A pandemia acelerou fortemente o e-commerce e vai criar uma nova corrida pelas vendas online entre as empresas”, prevê Ivo.

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Dentre os setores analisados, apenas o de turismo estava em queda, com uma perda de 79% do tráfego. Isso pode ser explicado pela baixa oferta e possibilidade de viagens no momento. Com a retomada gradual da área, os números devem voltar a crescer em breve.


Quanto aos sites mais visitados, o Mercado Livre ficou em primeiro lugar na preferência dos usuários, com 253,147 milhões, a Americanas ficou em segundo, com 139,644 milhões, e a Amazon ficou em terceiro, com 85,810 milhões. Sites de educação e livros também apresentaram volumes expressivos de visitantes, como o Gran Cursos On-line, que teve 11,360 milhões de acessos em maio.

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O on-line


Mesmo que um e-commerce seja criado para representar uma loja física no mundo virtual, há diferenças e singularidades de cada meio que devem ser levadas em consideração. Enquanto no comércio presencial a compra e o atendimento duram por um período curto de tempo, no online essas atividades se estendem por alguns dias. Isso porque ele acontece desde o momento em que o consumidor decide que quer comprar algo até a hora em que o produto chega em sua residência.


Deste modo, existe uma série de estratégias que podem ajudar a alavancar os negócios e atrair mais clientes, como o marketing de relacionamento, que tem como maior objetivo fidelizar os consumidores e fazer com que eles se tornem potenciais divulgadores da marca e que atestem a qualidade do serviço para amigos e parentes.

Para Diego Ivo, os negócios online serão a chave para a retomada da economia. "No primeiro momento, as empresas tomaram um verdadeiro susto, mas muitas já perceberam que os canais online são a solução e os investimentos estão sendo retomados”, afirma ele.


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