Difícil encontrar alguém que nunca tenha comprado ao menos uma peça nas famosas lojas de fast fashion (roupas baratas que são rapidamente descartadas). Com preços atrativos, essas marcas estão sempre atualizando suas coleções com que está em alta no mundo da moda. Porém, essa padronização e consumo excessivo gerados por essas lojas não agrada uma parcela de consumidores que, na contramão, procuram produzir as próprias peças.
Algo que nos tempos das avós era comum volta como uma opção viável e muito mais ecológica. Entre tecidos, linhas e máquinas de costura, modelos únicos surgem e provam que não é preciso nascer com um dom para costurar peças de alta qualidade.
Foi com esse intuito que a designer de moda Liliana Roberta Santos Barros começou a ministrar aulas de costura para diferentes alunas em seu ateliê e a fazer as próprias peças, desde saias até vestuários mais complexos, como casacos e vestidos. Santos começou a produzir algumas peças ao perceber a falta de opções de modelos que a agradem e por economia.
Leia mais:
Penitenciária feminina do Paraná é palco de desfile de moda com roupas feitas por custodiadas
Como tendência 'tennis core' faz sucesso após 'Rivais' com figurinos de Zendaya
Influenciadora viraliza com 'calça de rica' e dá dicas de moda bem humoradas nas redes
Baby tees, antigas baby looks, voltam a ser tendência com frases irônicas
Antes da pandemia de coronavírus, Santos ministrava aulas em seu ateliê para turmas de até 4 pessoas. Hoje, ela ensina de maneira individual, na sua casa, os alunos e alunas que querem aprender a costurar suas próprias roupas.
A designer de moda explica que as aulas são bem intuitivas, sem muitas regras específicas, o que permite uma liberdade maior de criação e autonomia. “Quem quer fazer roupa, geralmente, procura peças novas, que não se acha fácil em loja. Então é difícil ter um tutorial de modelagem e costura para essas peças específicas”, afirma.
Continue lendo na Folha de Londrina.