Com o aumento da temperatura e o verão cada vez mais próximo, surgem novas tendências de estilo. Neste ano, entretanto, a moda não está sendo afetada somente pela estação, sendo também influenciada por um outro fator: a pandemia causada pelo novo coronavírus, que tem modificado a maneira de se vestir e afetado de várias formas o mercado da moda.
Por conta do período de quarentena, que teve maior força durante o primeiro semestre do ano, muitas pessoas passaram grande parte do tempo em casa, fator que influenciou diretamente a maneira de se vestir.
A busca por peças mais casuais e confortáveis, permitindo aproveitar o ambiente informal de casa, mas ainda estar adequado com o trabalho, continua forte e caminha para se tornar uma das principais tendências da estação.
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Uma das principais tendências que surgiram durante a temporada outono/inverno, mas que ainda podem ser aproveitadas durante os dias mais quentes, são as calças de tecido mole e as camisas de diferentes tecidos e modelagens. Ambos os tipos de peça permitem uma boa mobilidade, além de proporcionar uma aparência bem arrumada.
Na estação primavera/verão, as cores têm uma grande influência para determinar o estilo da composição, com tons pastéis, terrosos e cores vibrantes como as principais do momento. Além disso, algumas estampas, como tie dye, uma referência dos anos 70, também voltaram com força.
Além disso, vestidos longos e conjuntos têm aparecido em composições de fashionistas e famosas com frequência, ganhando novas características, como corset sobre o vestido, criando um mix de texturas, ou o conjunto em cores monocromáticas, outra tendência que segue desde a época outono/inverno.
Referências do estilo bucólico e até inspiração na era vitoriana, com mangas bufantes, babados e tules – tudo de maneira leve e delicada –, são outros elementos que têm aparecido nas passarelas e podem marcar as vitrines durante os próximos meses, prometendo aquecer ainda mais o mercado da moda.
Dificuldades no setor
O que poucas pessoa imaginam é que a influência da pandemia foi além das novas referências para a hora de se vestir. O mercado do vestuário no mundo todo teve uma queda no começo da pandemia, mas, com a normalização das atividades, tem voltado a se restabelecer.
Essa súbita demanda no setor das confecções tem causado problemas na hora de adquirir fibras de algodão e outros fios, o que pode causar problemas nas confecções de roupas femininas masculinas – situação que já tem sido notada por fabricantes e vendedores brasileiros.
Muito disso se deve a problemas na hora de importar certos fios de países como a China, aliado a um movimento de exportar fibras de algodão por conta da alta do dólar, prejudicando a circulação interna do material.