Ama ou odeia?
A vacinação avança no país, o que traz índices cada vez menores de casos e mortes por COVID-19 até o mês de setembro de 2021. Por isso, em alguns casos o home office pode estar com os dias contados. Ou, ao menos, o trabalho híbrido (parte dele em casa e a outra parte no escritório) pode ganhar mais espaço. Com isso, profissionais precisam ficar atentos ao guarda-roupa. Afinal, após mais de 1 ano e 6 meses em casa, às vezes trabalhando até de pijama, qual a melhor saída para se readaptar?
Certamente, nem o pijama e nem o look 100% formal. O ideal é encontrar um meio termo na leveza do visual, conforme explica a consultora de imagem Camile Stefano. "Um estilo mais casual adquiriu espaço e ocupa o lugar das roupas mais sociais do escritório. Peças confortáveis estão em alta e aparecem como as favoritas no quesito moda", explica.
Conforto é a palavra da moda
Seja pelo momento em que o mundo ainda enfrenta a pandemia ou pelo processo de readaptação ao trabalho presencial, a especialista aconselha que o melhor é optar por peças que permitam o bem-estar e não causem estranheza. "As empresas podem reavaliar seu dress code, ao mesmo tempo em que os funcionários ajustam seus guarda-roupas", aconselha Camile.
Nos ambientes corporativos, algumas opções são os tecidos naturais, como linho, algodão e seda, mais indicados que as malhas. Ao mesmo tempo que trazem o conforto necessário, permitem a vestimenta adequada de um colaborador para a rotina de trabalho nesta nova realidade, conforme explica a consultora, que ministra palestras nas quais aborda imagem pessoal e corporativa.
Alfaiataria esportiva: uma opção
Misturar peças mais ligadas a um escritório, como uma camisa social, e outras mais casuais, como um tênis por exemplo, permite chegar ao estilo chamado de alfaiataria esportiva. A elegância e a leveza das combinações são o ponto forte dessa tendência para quem busca uma alternativa na retomada do trabalho presencial. Para a consultora, essa opção traz um arranjo sofisticado e elegante, sem perder o conforto.
"Tecidos mais nobres combinados com peças mais casuais trazem uma imagem profissional mais leve e transmitem o desprendimento que adquirimos nestes tempos", avalia. Para os pés, pode-se trocar o salto por mocassim ou sapatilhas, por exemplo. Além disso, algumas empresas já estavam abertas ao uso do tênis antes da pandemia. Nesse caso, conforme explica Camile, cabe um alerta: os modelos devem ser mais simples e sem muitas cores. "O couro é um material nobre e pode ser um ponto forte neste look", avalia.