A necessidade do consumidor é um ponto que sempre deve ser acompanhado de perto pelas marcas, afinal, são os clientes que movimentam o sucesso de um negócio. E a questão da representatividade se revela cada vez mais presente neste contexto. Há poucos anos, temas considerados tabus na sociedade eram pouco observados pelas marcas. Contudo, a evolução da sociedade, como um todo, fez com que empresas mostrassem uma nova perspectiva para alcançar mais públicos engajados e com uma identificação mais eficaz.

Um exemplo dessa mudança é a Barbie. A boneca magra, loira e de olhos claros abriu espaço para novas modelos. A Mattel decidiu, após 60 anos de sucesso, lançar bonecas Barbie com cabelos crespos, cacheados, coloridos, negras, plus size, além de bonecas com prótese na perna e cadeirante.

Ainda no mesmo quesito, a inclusão de manequins maiores e com curvas nas lojas brasileiras, no lugar dos comuns modelos magros, também está ganhando olhares muito positivos da sociedade. O plus size se destaca como um mercado bilionário de vestuário no Brasil, com tendências próprias que favorecem todos os ambientes e prática de atividades, como lingeries, moda fitness, casual, festa, noivas e outros.

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A questão da aceitação e do amor próprio tem sido o principal ponto de partida para esse novo posicionamento. Com mais pessoas se aceitando como são, sem se submeterem a um padrão preestabelecido e fora da realidade, as marcas notaram uma nova oportunidade de negócio que tem dado muito certo.

Marcas renomadas, como a Nike, por exemplo, abriram espaço para manequins femininos diversos, inclusive, curvilíneos. A intenção da Nike é, de fato, "celebrar a diversidade e a inclusão do esporte", e claro, mostrar para o mundo as ofertas plus size da marca. Hoje, mais do que nunca --, além de ser uma tendência sem data de validade, a representatividade importa sim, e na corrida pelo reconhecimento do público, as macas que saírem primeiro têm mais chances de conquistar seu espaço.