Em uma manifestação contra o racismo e a falta de diversidade na indústria cinematográfica, 16 atrizes francesas negras se reuniram na última quarta-feira, 16, no tapete vermelho do Festival de Cannes. Na ocasião, todo o grupo vestiu looks da grife francesa Balmain, cujo diretor criativo, Olivier Rousteing, deu total apoio ao protesto.
PublicidadePublicidade
Leia mais:
Ama ou odeia?SPFW dá adeus ao sutiã, tem mamilos à mostra e saia para homens como tendências
Veja qual:Beyoncé usa conjunto de top e saia de marca brasileira em casamento de ex-assistente pessoal
'Maquiagem do homem'Dia Mundial da Barba: barbeiros de Londrina falam sobre estilos e cuidados com os pelos faciais
Novo fenômenoDesarmonização facial pode ser difícil, dolorosa, causar reação alérgica e flacidez
O ato coincidiu com o lançamento do projeto Noire N’est Pas Mon Metier (Negro não é o meu trabalho), que engloba um livro, um documentário e uma exposição de fotografia dirigidos por Aïssa Maïga. Ao lado da atriz e diretora francesa, nomes como Eye Haidara, Sonia Rolland e Firmine Richard cruzaram o red carpet com os punhos cerrados erguidos no ar.
Rousteing, primeiro negro a assumir a direção da Balmain, disse ter se identificado com muitas passagens do livro. "Na hora em que fui chamado para participar, sabia que me juntar a esse movimento era certo para mim e para a marca", disse em entrevista ao WWD. "A mensagem de inclusão que essas atrizes estão trazendo é a mesma que eu tenho repetido ao longo dos anos, e tenho a sorte de trabalhar em um lugar que acredita nisso tanto quanto eu".
Para o estilista, a expectativa é de que o projeto inspire outros nomes do mercado de moda a se posicionar.