Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Saúde recomenda adiar planos

Quais são os riscos de uma gestação no cenário de 2021?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
29 abr 2021 às 17:21
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele permanece.

Com as novas variantes do coronavírus no Brasil, na última semana o Ministério da Saúde aconselhou a população que, caso pudessem, evitassem uma gestação no momento. "Tanto a gestação, quanto os primeiros meses pós-parto são naturalmente períodos delicados, que podem ter seus riscos agravados pelo vírus”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especializado em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O especialista explica que infecções respiratórias podem ser mais sérias a partir do segundo trimestre de gestação, devido à pressão aplicada pelo útero nos pulmões e a mulher também tem o sistema imunológico mais sobrecarregado na gestação. Além disso, os riscos de trombose, que já são maiores durante a gestação, duplicam com a doença.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fátima e Will

Aline Wirley e Igor Rickli apresentam filhos adotivos ao público

Imagem de destaque
SAIBA O MODELO IDEAL

PRE reforça a obrigatoriedade de cadeirinha e assento elevado para crianças

Imagem de destaque
Bombeiros orientam

Confira 5 dicas para evitar acidentes domésticos com crianças nas férias

Imagem de destaque
O amor sempre vence

Casal de Sarandi adota irmãos e vídeo do encontro da família viraliza nas redes sociais


A sobrecarga do sistema de saúde também deve ser considerada. Segundo dados do Observatório Obstétrico da Covid-19, apenas 1 em cada 5 mulheres gestantes com o vírus conseguiu acesso a UTI desde o começo da pandemia no país. Até julho de 2020 o Brasil registrou 77% das mortes de gestantes e puérperas pelo coronavírus no mundo, segundo estudo realizado por instituições públicas e divulgado pelo periódico médico International Journal of Gynecology and Obstetrics.

Publicidade


"O grande problema é a falta de dados que podemos dar aos pacientes. Existem diversos estudos sendo realizados no momento sobre como o vírus se comporta em relação à gestante e ao bebê, mas nada concreto”, complementa o especialista.


De qualquer maneira, com os cuidados e recomendações médicas sendo seguidos à risca, foi possível para muitas mulheres terem seus bebês tranquilamente durante a pandemia. Mas, doutor Fernando Prado acredita que não há nada de errado em não querer correr riscos em um momento como este. "Se você está numa idade fértil, entre os 20 e 35 anos, não é errado esperar que a situação se estabilize. Há opções para adiar a maternidade sem prejudicar as chances futuras”, enfatiza.


Agora, para quem está se aproximando do fim deste período ou não pode esperar, há sempre a possibilidade de congelar os óvulos para pensar numa gestação futura em um período menos conturbado, sem interferir nos níveis de fertilidade existentes agora. Segundo o IBGE, a procura pelo procedimento vem aumentando até antes da pandemia. Neste último ano, doutor Prado informa que na clínica em que atua houve um aumento de 30% na busca pelo congelamento de óvulos e embriões.

"No final, acredito que o mais importante é estar confortável com a sua decisão. Por isso, converse com seu médico e família para juntos considerarem todas as opções para que a melhor decisão seja tomada”, finaliza.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade