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Phineas brasileiro

Jovem inventor de 18 anos constrói montanha-russa no quintal

Lara Bridi - Estagiária*
01 mai 2021 às 12:00
- Arquivo Pessoal
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O que você faz no seu tempo livre? Há quem escolha aprender um idioma, tocar um instrumento ou experimentar novas receitas. Porém, o passatempo do estudante Gustavo Machado, 18, é um pouco mais radical: construir uma montanha-russa caseira. O projeto começou a sair do papel há cerca de um ano e acabou atraindo um milhão e meio de seguidores para a sua conta do TikTok, e mais centenas de milhares em seu Instagram. Os fãs aguardam poder dar uma volta no brinquedo e seu criador já foi apelidado de "Phineas brasileiro", em referência ao desenho animado "Phineas e Ferb", em que dois irmãos criavam invenções mirabolantes no próprio quintal – inclusive uma montanha-russa.


Machado conta que primeira faísca vem de seus 14 anos, quando viu na internet um pai estadunidense que construíra uma montanha-russa no próprio quintal. A partir de então, a ideia rondou seus pensamentos e durante o ensino médio deu os primeiros passos na projeção da estrutura. Começou com alguns esboços em apostilas escolares e logo aprendeu a mexer em softwares de desenho assistido pelo computador. Mas foi só no início do ano passado que o estudante colocou a mão na massa para tirar a ideia do papel. A ideia inicial de construir o brinquedo no quintal de casa logo se mostrou limitada, em questão da área necessária, mas isso não o desmotivou. "Meu vô tem um terreno do lado de casa e eu acabei pedindo a autorização e montando aqui", conta, mostrando uma área de 12x3 metros que abriga o brinquedo.

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Hoje, com cerca de um ano de trabalho, o brinquedo está na sua fase de finalização e já tem forma: duas torres de 4,5m conectadas por um trilho por onde passa um carrinho com direito a encosto no assento e cinto-de-segurança. O estudante explica que o trajeto inicia com o trabalho de um guincho de coluna, como os utilizados na construção civil: "O guincho puxa uma peça que vai estar acoplada no carrinho e, chegando no topo (da torre), esta peça irá liberar o carrinho”. O resto do passeio fica por conta da gravidade, que pode fazer o carrinho ultrapassar os 20km/h - e prepara-se para quedas, elevações e até um trecho onde o carrinho corre de costas.

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