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Tema polêmico

Você doaria óvulos para um casal que sonha ter filhos? Saiba mais sobre a questão

Redação Bonde*
02 jun 2014 às 08:56
- Reprodução
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Quando um casal encontra dificuldades para engravidar, alternativas que possam tornar real o sonho da maternidade, seja por meio de tratamentos de reprodução assistida ou a adoção tradicional. No caso da primeira opção, a maioria dos casais ainda espera sair do processo com um filho biológico. No entanto, esse desejo nem sempre é possível, sobretudo, quando as mulheres são diagnosticadas com falência ovariana ou menopausa precoce. Nessas condições, por que não optar por uma adoção diferente? A ovodoação.

Esta alternativa, indicada por um médico, trata-se de uma adoção diferente da convencional, mas que precisa ser compreendida a fundo, a fim de serem evitados problemas futuros. Afinal, neste processo, tem-se de um lado, uma doadora anônima, e do outro, um casal que sonha com a gestação. Certamente, alguns aspectos psicológicos envolvidos numa adoção tradicional não fogem à regra em relação aos casos de ovodoação. Porém, se o desejo de ter um filho é tão forte, qualquer sentimento advindo desse método pode ser experimentado para que, aos poucos, cedam lugar à possibilidade de maternidade.

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Tudo começa a partir da doação de óvulos – um ato de solidariedade que permite que uma mulher que não pode mais ter filhos, realize o sonho de ser mãe. Essa doação é realizada por meio da técnica de fertilização in vitro (FIV), onde, os ovários da paciente doadora são estimulados com medicamentos hormonais injetáveis para produzir um bom número de óvulos. Em seguida, metade ou parte dos óvulos gerados serão coletados e fertilizados em laboratório com o sêmen do marido da receptora, formando, assim, os embriões. Estes, posteriormente, serão transferidos para o interior do útero da receptora.

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De imediato, muitos casais hesitam em aceitar a técnica de ovodoação. Afinal, alguns questionamentos surgem inevitavelmente: O filho pertence à mulher que doou os óvulos? É uma forma de "traição" do marido? O bebê será parecido com a doadora? Para muitos indivíduos, é difícil compreender esta forma de concepção. No entanto, quando se trata de um sonho, de nutrir um amor incondicional por uma criança, muitos conceitos acabam sendo deixados para trás. É possível e humano compreender que o emprego da ovodoação precisa ser cauteloso e requer um trabalho interno de elaboração desse processo. Isto porque, para muitas mulheres, o procedimento pode representar a frustração de não poder gerar uma criança com seus próprios óvulos. Entretanto, para outras, essa experiência traduz numa vivência de gratidão a uma pessoa desconhecida, mas que foi extremamente importante para a realização de um sonho: a maternidade.

*Por Alessandra de Souza Barbeiro Munhoz, ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis (www.www.criogenesis.com.br)


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