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Soluções para amenizar TPM dependem dos tipos de sintomas; conheça alguns deles

16 jun 2016 às 10:00

A TPM, de acordo com dados do Ministério da Saúde, atinge mais de 70% das mulheres brasileiras. Ela é conhecida por ser o agrupamento de sensações e sentimentos que acontecem cerca de dez dias antes do início do ciclo menstrual. Contudo, a médica endocrinologista Alessandra Rascovski afirma que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, sendo necessário um tratamento diferente para cada caso.

"Apesar de parecer que todas as mulheres sofrem com a TPM da mesma forma, os sintomas são diferentes de uma para a outra, e até de um mês para o outro", afirma a médica, que apresentará a palestra "TPM: como amenizar" durante o ICAD Brazil 2016 – Congresso de Dermatologia Estética e Envelhecimento Saudável, que será realizado em São Paulo entre os dias 16 e 18 de junho.


Alessandra diz que existem quatro tipos diferentes de TPM:


Tipo A: tem como sintomas principais a ansiedade, irritabilidade e oscilação de humor.


Tipo C: se caracteriza pela compulsão por açúcar, fadiga e dores de cabeça.


Tipo H: tem características como hiper-hidratação com inchaço, cólicas, ganho de peso e mamas doloridas


Tipo D: resulta em depressão, confusão e perda de memória.


Apesar de existir uma vasta lista dos sintomas causados pela TPM, como ansiedade, tensão, nervosismo, diminuição do interesse pelas atividades habituais, dificuldade de concentração e alteração no apetite, a médica aconselha que a mulher deve estar atenta a alguns fatores. "Para que esses sintomas sejam efetivamente considerados patológicos, é importante que interfiram nas atividades cotidianas da mulher e só ocorram na fase pré-menstrual e cessem totalmente após o sangramento menstrual, desaparecendo completamente alguns dias após", ressalta.


Existem várias explicações para as causas desses desconfortos que antecedem a menstruação, mas para Alessandra a mais comum é que os hormônios sexuais interferem no sistema nervoso central. "Alterações no estrogênio e na progesterona podem afetar os neurotransmissores, como a serotonina, e interferir no controle emocional, padrão alimentar e sono. Outros estudos apontam que deficiências nutricionais, como a de magnésio e das vitaminas A e B6, agravam os sintomas", afirma.


A Disforia pré-menstrual, que afeta de 3% a 8% das mulheres é a forma mais grave de TPM. "O tratamento vai de suplementos vitamínicos e fitoterápicos, medicamentos inibidores de receptação de serotonina e uso de anticoncepcionais, até inibição do ciclo menstrual. É uma doença que pode e deve ser tratada!", afirma a palestrante.

O ICAD Brazil 2016, acontecerá no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, de 16 a 18 de junho. As palestras estão divididas em três auditórios temáticos, o de Dermatologia Estética, Dermatologia Clínica e Cirúrgica, e Envelhecimento Saudável. Mais informações podem ser obtidas através do site www.informagroup.com.br/icad/pt


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