No Brasil há algum tempo, o Tinder conquistou a fidelidade de muitos internautas que já não dispensam seu uso; alguns baixaram por curiosidade, outros pela funcionalidade do aplicativo, mas, de um modo geral, o ícone continua no celular de muita gente. E quem tem o aplicativo pode estar a procura de um amor, uma paquera, um amigo ou - por que não - um cãozinho? Isso mesmo que você acabou de ler. Com o projeto brasileiro Match Dog, já é possível encontrar um cachorrinho abandonado no Tinder e adotá-lo.
A iniciativa do publicitário Ian Hartz (25) em parceria com algumas ONGs de adoção de animais, segue o mesmo mecanismo do aplicativo: cada cão tem o seu perfil e fica no aguardo da curtida dos internautas. As descrições dos perfis são bem-humoradas, como a do cãozinho Toby: "Meu nome é Toby e sempre levei uma vida de cão em São Paulo. Mas sou muito alegre e divertido. Meu problema é que não posso ver uma cadelinha que fico louco. (...) Por isso preciso urgente de um relacionamento sério, um lar, para eu ficar mais tranquilo. Posso ser companheiro de verdade e prometo ser fiel, na saúde e na doença. Fica comigo?".
Segundo Hartz, dois cachorrinhos já encontraram novos lares e o projeto já alcançou mais de 1.300 "matches" (quando dois usuários se curtem mutuamente no aplicativo). "Em pouco tempo tivemos um feedback tão positivo que nosso projeto não vai parar de crescer. Estamos em busca de investidores para ampliar a iniciativa", afirmou. Por enquanto o projeto ainda está concentrado na região de São Paulo.
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Quem curte o perfil do cãozinho recebe uma mensagem padrão via chat: "Oiiiiiiiiiiiiiiiii. Auuuuuuuuu. Não acredito que estamos tão perto. A gente deve ter se encontrado por aí pelos parques, ruas, calçadas. E agora temos essa chance de conversar pelo chat. Que ideia animal, né? E eu tenho faro, viu? Acho que formamos uma bela dupla. O que acha de um encontro pra gente se conhecer cara a cara?".
O projeto Match Dog tem ainda uma página no Facebook com fotos de alguns cãezinhos que aguardam um lar. Lá, os interessados podem entrar em contato com a ONG ou a pessoa responsável pelo pet e realizar a adoção. (Fonte: UOL)