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Pílula anticoncepcional é o método contraceptivo reversível mais eficaz

Redação Bonde
13 jun 2014 às 08:54
- Divulgação
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A pílula anticoncepcional – um dos métodos reversíveis mais comuns de controle de natalidade – é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais efetivos, já que tem eficácia de 0,5 gravidezes por cada 100 mulheres que consomem o medicamento. Além disso, mesmo após longos períodos de uso, a pílula não afeta fertilidade da mulher. "O uso do anticoncepcional provoca no organismo um estado de anovulação, ou seja, os ovários não produzem seus hormônios", revela Juliana Bressanim, médica ginecologista da Unimed Costa Oeste.

Essa inibição da produção dos hormônios ovarianos também é responsável pela diminuição dos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), como: dores nos seios, irritabilidade, ansiedade e cólicas. "Os hormônios da pílula podem reduzir as cólicas menstruais quando estas não estão associadas a outras doenças", revela.

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O medicamento também tem o poder de controlar a oleosidade da pele e do cabelo, que reduz a produção de cravos e espinhas.

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Posso tomar pílula?

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Mesmo com os benefícios, não são todas as mulheres que podem tomar o contraceptivo oral, por isso é importante que a paciente consulte um especialista. "A pílula vai ser escolhida de acordo com cada pessoa e será levado em consideração a presença ou não de intercorrências clínicas na mulher", orienta Juliana.


Além de indicar qual o melhor hormônio e posologia, o especialista avaliará as possíveis contraindicações, como: doenças hepáticas, trombose, hipertensão e diabetes. "O consumo do anticoncepcional por pacientes com essas doenças pode acarretar em embolia pulmonar, derrame e infarto, já que o medicamento causa um aumento leve da pressão arterial e do colesterol", alerta.

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Contracepção sem hormônios


Para as mulheres que não podem consumir a pílula anticoncepcional, métodos contraceptivos sem a liberação de hormônios também estão disponíveis no mercado. Entre essas formas de controle de natalidade estão a camisinha – tanto feminina quanto masculina – que além de evitar a gravidez, previne qualquer doença sexualmente transmissível.


Outra opção às mulheres que precisam evitar os hormônios da pílula é o dispositivo intra-uterino (DIU), que pode ser mantido na mulher de cinco há dez anos. O método impede a fecundação pela presença de um corpo estranho dentro do útero, que cria uma resposta inflamatória dentro da cavidade uterina. "Esse quadro torna o útero um ambiente mais hostil para os espermatozoides e diminui sua mobilidade, o que impede a fecundação", finaliza.

Serviço:
Unimed Costa Oeste (www.unimed.coop.br/costaoeste)


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