Um estudo realizado recentemente pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, apontou que a melhor maneira de limpar a chupeta do bebê é com a própria boca dos pais. Foram analisados 184 bebês de até três anos de idade.
O resultado mostrou que as que as crianças que tinham as chupetas geralmente limpas com a saliva dos pais, tinham uma variedade maior de bactérias benéficas ao organismo, estando mais protegidas contra doenças. Foi constatado ainda que elas apresentaram cerca de 30% menos chance de ter eczema, uma alergia comum a crianças de até 18 meses.
A pesquisa ainda revela que essa forma de limpar a chupeta não transmite mais resfriados ou infecções. Geralmente, os bebês pegam essas doenças durante os seis primeiros meses de vida e o resultado foi o mesmo independente da forma como os pais higienizavam o item.
Porém, especialistas brasileiros não recomendam essa técnica, alegando que os bebês nascem sem sistema imunológico e com a boca estéril. A flora bacteriana da boca da mãe, que já é formada, pode transmitir alguma doença para a boca do filho.
De acordo com a odontopediatra Adriana Mazzoni, em entrevista ao Portal Terra, beijar o bebê nos lábios ou dividir talheres também deixa os pequenos expostos a algum risco de contaminação que o sistema imunológico deles ainda não está preparado para enfrentar.
Como fazer a limpeza
Se você prefere evitar expor seu filho a qualquer risco, uma maneira segura para fazer a limpeza das chupetas é fervê-la por pelo menos três minutos antes do primeiro uso e sempre que achar necessário.
Especialistas indicam que os menores de seis meses de vida devem ter a chupeta trocada sempre que ela cair no chão em algum lugar de grande fluxo de pessoas. A partir dessa idade a troca pode ser feita a cada três a seis meses, dependendo da frequência com que ela cai no chão.
(Com informações do Terra)
(Com informações do Terra)