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Especialista explica

O que fazer para prevenir alergias alimentares em bebês?

Redação Bonde
18 jul 2016 às 12:17
- Reprodução
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Com as alergias alimentares em crianças em ascensão, os pais costumam se perguntar "o que posso fazer para que o problema não afete o meu bebê? Uma nova revisão sobre o tema, publicada em CMAJ (Canadian Medical Association Journal), com base nos últimos dados, interpreta novas evidências para orientar médicos e famílias sobre a introdução de alimentos e a prevenção de alergias.

"Segundo os autores, se os pais perguntarem como é possível prevenir a alergia em seus filhos, a recomendação mais atual é a de introduzir os alimentos alergênicos o mais cedo possível. Uma vez que eles são introduzidos, a exposição é importante para a manutenção da tolerância. As crianças devem comer esses alimentos regularmente", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

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As alergias alimentares têm evoluído ao longo do tempo, com um aumento de 18% entre 1997 e 2007, nos Estados Unidos. Uma pesquisa recente junto às famílias canadenses descobriu que 8% relataram pelo menos uma alergia alimentar. Os alergenos mais comuns são leite de vaca, soja, amendoim, nozes, ovos, trigo, peixe, marisco e gergelim.

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Bebês com pais ou irmãos que sofrem de alergias, especialmente a amendoim, estão em maior risco de atopia. Um estudo recente sobre o amendoim - (LEAP) study - descobriu que a introdução do alimento precocemente reduziu o risco de alergia alimentar em até 80%. No entanto, as crianças com alto risco de alergia a amendoim podem se beneficiar da avaliação de um alergista antes da introdução do alimento.

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"Como resultado do (LEAP) study, entidades como a Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Alergia e Imunologia Clínica, afirmam, agora, que para crianças de alto risco, há fortes evidências que apoiam a introdução de amendoim entre 4 e 11 meses", informa o médico.


Orientações anteriores recomendavam evitar alimentos potencialmente alergênicos até 12-36 meses de idade em bebês de alto risco. Como consequência, algumas mulheres evitavam sua ingesta durante a gravidez e a amamentação para tentar impedir o desenvolvimento de alergias em seus bebês. No entanto, as diretrizes atuais não suportam dietas de eliminação.

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Para introduzir novos alimentos, a Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia recomenda:


1. Introduzir um novo alimento, a cada 3-5 dias, de uma maneira apropriada para a idade (para evitar a asfixia);
2. Começar com grãos e legumes e frutas amarelos e laranjas;
3. Introduzir um dos alimentos potencialmente alergênico, se bem tolerado, em pequenas quantidades (por exemplo, leite de vaca, soja, ovos);
4. Introduzir alimentos altamente alergênicos em casa;
5. Aumentar a quantidade de alimentos durante vários dias.

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"Já é bem documentado que evitar alimentos alergênicos não é uma forma de prevenir a alergia alimentar. No (LEAP) study, há fortes evidências de que a introdução precoce de amendoim é de fato preventiva. Com isso, teremos muitas mudanças nas diretrizes atuais sobre a introdução de alimentos. Muitas serão revistas. O melhor é conversar com o pediatra e tirar todas as dúvidas, tentando manter, ainda assim o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e iniciando essas medidas apenas quando da introdução alimentar", orienta o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.


No vídeo abaixo Moises Chencinski fala sobre alergia alimentar em crianças:


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