Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Embriões sadios

Nova técnica de fertilização dobra chances de gravidez

Redação Bonde
02 mai 2011 às 08:32
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Casais inférteis ou com alguma dificuldade em ter filhos comemoram a descoberta de uma nova técnica que está revolucionando a medicina reprodutiva. Trata-se da Hibridização Genômica Comparativa, também conhecida pela sigla, em inglês, CGH. "O procedimento, que já é realizado no Brasil, aumenta a taxa de implantação embrionária e a chance de gravidez, diminui os abortos espontâneos e a má formação fetal", comenta o especialista em reprodução humana e diretor científico do Instituto Brasileiro de Reprodução Assistida (IBRRA), Bruno Scheffer.

Scheffer explica que o CGH foi desenvolvido, inicialmente, para avaliar o DNA genômico de tumores e posteriormente foi adaptado para avaliar DNA de células sadias. "Com o CGH é possível analisar os pares de cromossomos das células embrionárias antes da transferência com o intuito de detectar se há alterações no número de cromossomos ou em seus genes" explica o médico. A partir dessa análise, há a possibilidade de selecionar os embriões mais saudáveis e com mais chances de implantação no útero. "A técnica é bastante detalhista e possibilita rastrear doenças genéticas e anomalias cromossômicas". Através de avaliação microscópica, os embriões podem até parecer morfologicamente normais, mas no seu DNA eles podem apresentar alteração numérica de cromossomos antes não estudados. O especialista enfatiza que anormalidades cromossômicas embrionárias podem ocorrer entre 40 a 60% dos pré-embriões de mulheres com menos de 35 anos e 80% de mulheres com mais de 40 anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


Outros exames utilizados anteriormente também analisavam a sequência cromossômica, entre eles a técnica de fluorescência, da sigla, em inglês, FISH, que consiste do diagnóstico genético pré-implantacional e que analisava apenas 7 ou 9 ou 12 pares de cromossomos. De acordo com Scheffer, o grande diferencial do CGH é análise completa de todos os 23 pares de cromossomos. "A hibridização genômica comparativa evita que sejam implatados embriões com má formação ou com algum distúrbio genético como as Síndromes de Down, Turner e Klinefelter, Edwards, Patau; e outros. Dessa forma, transferindo somente embriões normais a chance de implantação aumenta de 40% para até 76%, melhorando assim o sucesso de uma gravidez assistida", ressalta.

Leia mais:

Imagem de destaque
Drenagem é uma opção?

Celulite: por que surge, quais as principais causas e como tratar?

Imagem de destaque
Entra em vigor ano que vem

Arábia Saudita autoriza mulheres a dirigirem automóveis

Imagem de destaque
Dior apresenta nova coleção

'Nem todas as mulheres podem ser modelos', diz estilista da Dior

Imagem de destaque
Marca de lingeries 'Yandy'

Empresa dos EUA cria fantasia de 'Kylie Jenner grávida' para o Halloween

O uso do CGH com a finalidade de estudar células embrionárias precedente a transferência em um mesmo ciclo de tratamento chegou ao Brasil em meados de 2010. Mas, essa é uma técnica já aplicada países da Europa e nos Estados Unidos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo