Que grávidas não devem beber, muita gente já sabe. Mas, um estudo recente de um agência estadunidense está alertando mulheres que não estão grávidas também, pois, muitas vezes, a mulher só descobre a gestação depois de semanas, ou meses da fecundação.
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) alertou que mais de três milhões de mulheres tem chances altas de terem bebês com Desordens do Espectro Alcoólico Fetal (DEAF), que compreendem alterações físicas, comportamentais e intelectuais que podem se estender por toda a vida do bebê.
De acordo com a pesquisa, essa exposição acontece em função da combinação de três atitudes: beber, fazer sexo e não usar qualquer método anticoncepcional. Assim, a mulher não sabe que está grávida e continua tendo as mesmas atitudes, expondo seus bebês a um grave risco.
Outro dado que contribuiu para o alerta da instituição diz que três, de cada quatro mulheres que estão tentando engravidar continuam consumindo bebidas alcoólicas. O que revela, claramente, que o prejuízo ao feto causado pela bebida alcoólica é subestimado por muitas mulheres.
Beber durante a gestação pode gerar uma alteração cerebral ou em qualquer um dos outros órgãos do bebê. Em consequência disso, pode haver o retardo do crescimento, alterações da anatomia facial ou comportamentais e atraso do desenvolvimento neurológico e cognitivo. Além de tudo isso, o álcool aumenta as chances de prematuridade, aborto expontâneo, natimortalidade e síndrome da morte súbita infantil. (Com informações de Bolsa de Mulher)