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Decisão pessoal

Mulher filma o próprio aborto e diz que experiência não precisa ser traumatizante

Redação Bonde
09 mai 2014 às 08:35
- Reprodução
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Enquanto a maioria das mulheres faz questão de encomendar a filmagem do parto, para relembrar mais tarde um dos momentos mais marcantes de suas vidas, uma norte-americana que não se sentia pronta para a maternidade decidiu filmar seu próprio aborto. A iniciativa, segundo ela, tem como objetivo mostrar que um aborto não precisa traumatizante.

Em novembro do ano passado, Emily Letts, de 25 anos, descobriu que estava grávida. Focada na nova carreira, ela não se sentia preparada, e nem disposta a ter filhos. "Eu sabia que não estava pronta para cuidar de uma criança", disse. Depois de poucas semanas de gestação, decidiu abortar. Ela vive em Cherry Hill, no estado de Nova Jersey, Estados Unidos, onde o aborto é permitido e as clínicas são legalizadas. A própria Letts trabalha há pouco mais de um ano em uma destas clínicas.

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A filmagem do procedimento é bastante sutil. Mostra Letts apenas da cintura para cima e os médicos mal aparecem. Em um ensaio que escreveu para a revista Cosmopolitan, a norte-americana relatou que ao decidir filmar a cirurgia sua intenção foi informar, mostrando que um aborto cirúrgico não é, necessariamente, assustador. "Nós falamos muito sobre aborto mas, mesmo assim, ninguém sabe realmente como é. Um aborto de uma gestação ainda no primeiro trimestre leva de três a cinco minutos. Mesmo assim, mulheres vêm à clínica aterrorizadas, achando que serão cortadas, convencidas de que não serão capazes de ter filhos depois disso. A quantidade de informações erradas é incrível", descreveu.

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No texto, Letts explica ainda que nunca foi uma ativista em favor do aborto, mas enfatiza que o ato é uma decisão pessoal, desde que existam as devidas condições médicas e legais.

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Como atua na área, ela tem consciência de que a experiência pode ser terrível para outras mulheres. "Eu sei que muitas sentem remorsos. Eu já vi as lágrimas", descreveu. Mas não no caso dela. Letts conta que após o aborto saiu da clínica aliviada. Esse sentimento, aliás, é comum à grande maioria das mulheres que optam por interromper a gravidez, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade da California em 2013. O levantamento mostrou que 90% delas se sentem aliviadas – e não culpadas – depois de realizar o procedimento.


Letts ressalta que a intenção do vídeo não é criar polêmica, mas sim, propor que as pessoas reflitam e permitam que as mulheres sintam-se livres para tomar suas próprias decisões, de forma consciente e segura. Afinal, somente elas podem avaliar o que é bom ou ruim para suas vidas, e isso inclui o direito de fazer um aborto ou de trazer um bebê ao mundo. A decisão é única e exclusiva de cada uma. (Fonte: Revista Época)


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