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Saúde feminina

Infecção urinária atinge mais da metade das mulheres; saiba como prevenir

Redação Bonde
26 nov 2014 às 08:20
- Reprodução
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Mais da metade das mulheres terá infecção urinária durante a vida. A cistite, como também é conhecida, é uma das queixas mais frequentes em prontos-socorros e consultórios de ginecologia e urologia. Dentro deste universo, estima-se que cerca de 5% das mulheres em idade adulta apresentem a doença de maneira recorrente, ou seja, mais de três vezes ao ano. O mais importante é que a cistite seja identificada e tratada rapidamente. Grande parte das mulheres que já teve a doença consegue reconhecê-la quando ocorre um novo episódio.

"As mulheres têm capacidade de distinguir se estão ou não com cistite. Os sintomas são dor ou ardor ao urinar, pressão ou cólica no baixo abdome, vontade de urinar com frequência e urina turva ou com sangue", pontua a médica Patricia de Rossi, ginecologista e obstetra do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo. A cistite provoca desconforto intenso e precisa ser tratada logo para que a paciente volte às suas atividades cotidianas.

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A doença é geralmente causada pela bactéria Escherichia coli, encontrada comumente no intestino. O problema é quando essa bactéria atinge o trato urinário e causa infecção e inflamação. Mulheres que retardam a micção ou que não conseguem esvaziar totalmente a bexiga têm maior risco de desenvolver a cistite devido ao resíduo de urina no órgão.

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Outra possível causa é por conta do ato sexual, em que essas bactérias podem ser levadas do períneo para a uretra e resultar, posteriormente, na infecção. "Esse é um dos motivos, aliás, pelo qual algumas mulheres acreditam que seus parceiros não sejam higiênicos, uma vez que as dores típicas da cistite podem se manifestar pouco tempo depois do ato", lembra a médica. Estima-se que até 85% dos casos de cistite se manifestem após a atividade sexual.


Há ainda uma possível pré-disposição genética. "Filhas de mães com cistite recorrente provavelmente terão o mesmo problema". Segundo a médica, a incidência da doença aumenta em até 2% por década e algumas pacientes podem apresentá-la poucas vezes ou até uma única vez ao longo da vida, enquanto em outras, a cistite será um evento recorrente.

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Tratamento eficaz


"Apenas o tratamento com o antibiótico adequado e pelo período correto estipulado pelo médico poderá solucionar ou diminuir consideravelmente a manifestação da doença", esclarece Patricia. É de grande importância que o período estipulado para o tratamento seja levado até o fim, mesmo que as dores cessem após algum tempo dele ter iniciado. "O que observo é que quanto mais longo for o tratamento mais as mulheres desistem. Quando seguido de forma correta, a terapia pode diminuir de forma considerável a crises decorrentes", aponta a médica.


Para prevenir a ocorrência de infecções, a ginecologista salienta que o ideal é caprichar na hidratação diária (beber pelo menos 2 litros de água por dia) e ir ao banheiro quando tiver vontade (de preferência a cada três horas), além de urinar após as relações sexuais.

Serviço:
Zambon do Brasil (www.zambon.com.br)


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