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Guardar células-tronco de bebês é cada vez mais comum

17 mai 2011 às 08:38

O Banco de Cordão Umbilical do Brasil (BCU – BR), ligado ao Instituto de Pesquisa de células-tronco (IPCTRON), divulgou os dados de 2011 da empresa no país. De janeiro a abril o número de famílias que optaram por coletar e armazenar o sangue do cordão umbilical dos seus filhos cresceu 148% em relação ao mesmo período do ano passado. Um número bastante expressivo se analisarmos que há poucos anos o sangue do cordão umbilical era totalmente descartado.

Todo este avanço deve-se ao desenvolvimento dos equipamentos para armazenagem e as pesquisas crescentes e evolutivas que têm sido realizadas com as células-tronco para o tratamento de diversas doenças. Atualmente mais de 80 tipos de enfermidades já utilizam as células-tronco, como leucemia, talessemia e anemias, e cerca de 200 estão em estudo, como o diabetes I. Isto graças à capacidade que elas têm de se transformar em diversos tipos de células saudáveis.


Além disso, o acesso à informação sobre os procedimentos, as vantagens e o preço mais acessível, se comparado há alguns anos, também têm sido essenciais para que os pais decidam coletar as células de seus filhos durante o parto.


"As células-tronco são o que há de mais avançado na medicina regenerativa e uma das áreas mais pesquisada em todo o mundo, em função do seu potencial para o tratamento de doenças. E as células presentes no cordão umbilical têm as vantagens de serem totalmente maduras e livres de impurezas, como medicamentos e estresse, por exemplo, o que garante ainda mais a eficiência de seu uso na área terapêutica", comenta Alexandre Trevisan, diretor médico do grupo no Brasil.

Serviço:
www.bcubrasil.com.br


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