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Prevenção

Conheça mitos e verdades sobre a vacinação infantil

Redação Bonde
06 dez 2011 às 11:26
Com os recentes surtos de catapora e meningite registrados no Estado, dúvidas sobre as vacinas ressurgem - Reprodução
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A vacinação dos recém-nascidos e crianças ainda gera dúvidas, principalmente nos pais de primeira viagem. Até os dois anos de idade, a criança que cumprir todo o calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria irá receber 33 doses de vacina.

Ao analisar esse quadro, alguns pais ainda se perguntam se essa quantidade de doses não afeta o sistema imunológico, ou se o ideal seria postergar o prazo, para quando a criança estiver maior.

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"As vacinas são certamente uma das grandes conquistas da humanidade e milhões foram beneficiados com essa estratégia de proteção da saúde", explica o gerente médico de Promoção à Saúde, da filial de Minas Gerais da Amil Assistência Médica Internacional, Estevão Valle.

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Mitos e verdades sobre a vacinação

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Mito - "É arriscado vacinar uma criança doente".


Verdade - Mesmo que a criança esteja com febre, tosse, resfriado, com diarréia ou outra doença leve, ela deverá ser vacinada.

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Mito - "Febre, choro ou inflamação após a vacinação é sinal de problema".


Verdade - Esses sintomas são comuns. Nessa fase, a criança deve rceber muita comida e líquidos. Se o problema parecer grave ou durar mais de três dias os pais devem procurar um posto de saúde.

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Mito - "Mulher grávida não pode receber vacina contra tétano".


Verdade - As mulheres podem e devem proteger-se contra o tétano, protegendo também seus bebês recém-nascidos, fazendo a imunização antes ou durante a gravidez. Elas só não devem receber a vacina nas últimas duas semanas de gestação.

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Mito - "Se a criança apresentar sintomas de doenças preveníveis, basta correr ao posto de saúde e vaciná-la".


Verdade- A vacinação é um procedimento preventivo. Se a doença aparecer antes da criança ser vacinada, a imunização já não adianta mais. Vacina não é remédio. Vacina é proteção.

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Mito - "As doses de reforço são dispensáveis".


Verdade - Sem as doses de reforço, no caso das vacinas contra a pólio, difteria, tétano ecoqueluche, a imunização não se completa e a criança pode continuar vulnerávela estas doenças, portanto correndo risco de vida.

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Mito - "Vacinas garantem 100% de proteção".


Verdade - As vacinas não garantem 100% que a pessoa não vai ficar doente, mas são uma grande arma na prevenção contra as doenças.


Mesmo tomando a vacina da gripe você ainda pode ficar com gripe , mas é provável que seja com menos gravidade. A vacina contra a catapora, por exemplo, é 80% eficaz contra a infecção e prevenção, mas 100% eficaz na proteção contra doenças graves.


Mito - "Excesso de doses de vacina pode enfraquecer o sistema imunológico".


Verdade - O que ocorre é exatamente o contrário. Cada dose permite que o corpo possa montar uma resposta imune e produzir mais anticorpos de defesa, ajudando o corpo a lutar contra uma infecção real.


As crianças recebem as vacinas múltiplas o mais cedo possível para fornecer o máximo de proteção. Tanto que o Comitê Consultivo em Práticas de Imunização e da Academia Americana de Pediatria recomenda que as vacinas sejam dadas às crianças ao mesmo tempo quando for o caso.


Vacinação x medo de contrair a doenças


O risco de surto ou epidemia é o segundo principal motivador para que as pessoas tomem vacina, seguido de campanhas realizadas pelo governo. Levantamento também revela que 36% dos pais consideram a vacinação contra a meningite meningocócica a mais importante para seus filhos e que boa parte dos jovens desconhece os sintomas e os fatores que levam a contrair a doença


Pesquisa realizada pelo Datafolha revela que 90% dos jovens e 87% dos pais da região Sul acreditam na eficácia das vacinas. No entanto, 91% dos jovens e 95% dos pais afirmam que as pessoas só se previnem por meio das vacinas ao verem propagandas que passem medo de contrair uma doença. O levantamento mostra, ainda, que para 36% dos pais a vacina contra a meningite meningocócica é a mais importante para o filho tomar dentre sete opções de vacinas apresentadas. A pesquisa, realizada a pedido da Novartis, teve como objetivo entender os hábitos e a percepção dos jovens brasileiros e seus pais a respeito das vacinas. Para o levantamento foram entrevistadas 1,2 mil pessoas de nove capitais do país, sendo 854 jovens com idade entre 11 e 24 anos e 409 pais de filhos jovens.


Quando perguntados sobre quais vacinas já haviam tomado, as respostas foram: tétano (80% jovens e 78% pais), hepatite (70% jovens e 68% pais), gripe comum (56% jovens e 60% pais) e meningite meningocócica (58% jovens e 66% pais). O risco de surto ou epidemia (85% jovens e 81% pais) é o segundo principal motivador para que as pessoas tomem vacina, seguido de campanhas realizadas pelo governo (76% jovens e 85% pais).


Meningite meningocócica


Apesar da vacinação contra a doença ter sido apontada como importante, o conhecimento sobre a meningite é baixo entre os jovens do Sul. Grande parte desse público (58%) não sabe indicar quais são os sintomas da meningite meningocócica e 52% desconhecem os fatores que levam a contrair a doença. Por outro lado, os pais citam dor de cabeça (64%), rigidez no pescoço (52%) e febre (52%) como sinais da doença, demonstrando mais conhecimento a respeito do tema.


"A meningite meningocócica ocorre principalmente em crianças menores de 5 anos, porém os jovens também estão muito propensos ao contágio, pois a bactéria causadora da doença é transmitida por gotículas respiratórias e saliva e é nessa faixa etária que os jovens participam com maior frequência de festas e comemorações onde compartilham copos e talheres e beijam com mais frequência", diz o médico Ricardo Feijó, professor adjunto de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "A doença é grave e nesse público pode ter impacto negativo no desenvolvimento físico e social, pois além do risco de morte, pode deixar sequelas, como surdez, amputação de membros e distúrbios mentais", completa.


Influenciador para tomar a vacina


Segundo a pesquisa, 70% dos jovens e 79% dos pais consideram a mãe a principal influenciadora para que o jovem tome vacinas, confirmando o importante papel da mulher no cuidado com a saúde da família.


Medo de agulha


O medo de agulha é apontado por 81% dos jovens e 74% dos pais como um dos motivos para as pessoas não tomarem vacinas. Os entrevistados também afirmaram que os homens, de maneira geral, não gostam de tomar vacinas (60% jovens e 71% pais).


Vacinação na escola

Com relação às informações sobre vacinas, a maior parte dos jovens (80%) declarou que a escola ou a faculdade já realizou aulas (43%) ou palestras (34%) sobre o tema. Para 67% dos pais, as escolas que oferecem vacinação aos seus alunos têm um diferencial importante em relação às demais.


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