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Fuja deles!

Conheça maus hábitos e fatores ambientais que ocasionam a infertilidade

Redação Bonde
12 abr 2014 às 13:26
- Reprodução
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De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 60 milhões de brasileiros não conseguem ter filhos. Isso equivale a um em cada dez casais no País. Além de fatores genéticos e biológicos, problemas como estresse, obesidade, ansiedade, poluição, automedicação, anabolizantes, tabagismo e outras drogas podem levar a um quadro de infertilidade. "Muitos casais podem aumentar as chances de engravidar se passarem a ter hábitos mais saudáveis", explica Fernanda Rodrigues, médica especialista em reprodução humana do grupo Huntington.

Segundo a médica, quanto mais saudáveis os hábitos, maior a longevidade e a qualidade dos espermatozoides e óvulos, que facilitam a evolução do tratamento para a fertilização. A especialista esclarece como cada hábito pode influenciar o tratamento:

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Estresse

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No momento de um estresse intenso, há mais cortisol circulante, o que pode interferir no ciclo menstrual e consequentemente na ovulação. Porém, essa interferência é mais evidente nos casos de estresse intenso e geralmente são revertidas com a diminuição do sintoma. Dessa forma, ter uma vida tranquila, menos estressante, horas adequadas de sono e descanso podem contribuir para a melhora do desempenho do tratamento e consequentemente nas taxas de sucesso.

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Ansiedade


Quanto maior a ansiedade em ser mãe, mais expectativas são criadas, o que pode provocar um atraso maior na hora obter os resultados. Algumas pacientes ficam tão ansiosas, que fiscalizam constantemente o ciclo menstrual que podem perder a naturalidade e trazer sofrimento para o casal. Porém, é importante salientar que a maioria das mulheres que tentam engravidar possuem certo grau de ansiedade e somente uma pequena parcela realmente terá problemas decorrentes disso.

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Poluição


Respirar ar poluído apresenta maior concentração de radicais livres no sangue, o que provoca uma diminuição na qualidade dos gametas. A poluição também pode interferir na regulação hormonal do ciclo menstrual, e diminuir a chance de ter uma boa ovulação. Por isso acredita-se que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades.

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Automedicação


Muitas pacientes usam fórmulas mágicas para emagrecimento ou outros remédios, como antidepressivos e anticonvulsivantes, o que pode prejudicar a própria fertilidade.

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Tabagismo


O cigarro contém centenas de substâncias tóxicas que afetam a função reprodutiva em vários níveis, como na produção dos espermatozoides, motilidade tubárea, formação e desenvolvimento do embrião, e implantação. As mulheres que fumam têm mais risco de abortamento e gestação nas trompas.

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Anabolizantes


Os anabolizantes comprovadamente diminuem a produção dos espermatozoides, bem como o volume dos testículos. Existem casos até de bloqueio completo da produção levando à azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado).

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Álcool


O mecanismo de como o álcool afeta a fertilidade ainda não foi completamente elucidado. Mas seguramente ocorre um comprometimento no desenvolvimento do óvulo e do espermatozoide, que pode diminuir a produção e principalmente a qualidade.


Drogas


Anfetaminas e cocaína podem causar abortamento, parto prematuro e malformação fetal. A maconha também compromete a produção e qualidade dos óvulos. No homem, pode haver queda acentuada dos parâmetros do sêmen, como concentração e mortalidade dos espermatozoides.


Obesidade

Nas mulheres, a produção hormonal das células gordurosas pode ocasionar irregularidade do ciclo menstrual e uma ovulação não efetiva. Além disso, a própria obesidade também contribui para a diminuição da qualidade dos óvulos. No homem, o excesso de gordura causa o aumento da temperatura nos testículos, que leva a uma diminuição da produção e qualidade dos espermatozoides. O ideal é ter uma dieta rica em legumes, frutas e verduras, cálcio e magnésio, que ajudam a regular os hormônios e manter o corpo e a mente em equilíbrio.


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