A ex-soldado Chelsea Manning será uma das professoras convidadas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde comentará sobre "identidade" da comunidade homossexual e transexual nas forças armadas norte-americanas, segundo anunciou ontem (13) a instuição.
Em nota, o Instituto de Política da Universidade de Harvard explicou a função de Chelsea e dos outros professores convidados. " O extenso grupo de professores convidados para o curso 2017-2018 vai permitir cumprir a missão de envolver os estudantes nos debates sobre temas-chave dos dias de hoje", escreveu.
Em 2010, Manning enquanto homem, era analista de serviços de informações militares, no entanto, ela passou para o portal WikiLeaks mais de 700 mil mil documentos sobre as guerras do Iraque e Afeganistão, além de mensagens do Departamento de Estado.
Aos 29 anos, ela foi detida e passou sete anos presa, mas foi libertada em janeiro deste ano graças ao perdão presidencial que lhe foi concedida pelo então presidente Barack Obama.
Manning foi condenado como homem, mas após o processo ele revelou que "se sentia mulher", e pediu para que começassem a chamá-lo de "Chelsea", em vez de Bradley. Desta forma, se submeteu a um tratamento para mudar de sexo.