A cistite é uma infecção na bexiga causada, na maioria das vezes, pela bactéria Escherichia coli, encontrada normalmente no intestino e muito comum em mulheres. A sensação é de extremo mal estar, pois provoca ardência na hora da micção, escassez na urina, dores na bexiga, febre e em alguns casos até presença de sangue ao urinar. É denominada cistite recorrente, quando a paciente apresenta mais de 3 a 4 infecções ao ano.
Quando o problema acontece com frequencia é comum que algumas mulheres se automediquem, colocando a sua saúde em risco expondo-se a novos episódios de infecção, uma vez que o tratamento repetitivo feito com antibióticos pode não ser mais eficiente quando a bactéria torna-se resistente a esse tipo de medicação. Por isso, a informação e o diagnóstico preciso de um médico são essenciais.
"Estudos demonstram que a prevenção da recorrência por meio de antibioticoterapia prolongada por 12 a 24 meses, quando descontinuada, leva a uma recorrência em 60% das mulheres em 3 a 4 meses. Uma opção eficaz que existe hoje para prevenção da recorrência, é por meio do fortalecimento das defesas imunológicas dos pacientes, com a vantagem de não causar resistência bacteriana. O tratamento tem por base a imunoterapia oral, reduzindo consideravelmente a frequência da repetição da doença porque atua na causa da recorrência por estimular as defesas naturais do indivíduo", afirma Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica pesquisadora do Laboratório Apsen.
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O problema também pode afetar homens e crianças, mas são nas mulheres que estão presentes as condições favoráveis para o desenvolvimento desta infecção. Sabe-se que 10% a 20% de todas as mulheres adultas sofrem ao menos um episódio de infecção urinária em alguma fase de suas vidas. Por possuírem a uretra mais curta que a dos homens, e uma localização mais próxima ao ânus, a cistite pode acontecer com mais frequencia nas mulheres e desencadear o mal recorrente.
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