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DIETA DAS EMOÇÕES

18 set 2009 às 15:49

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Em todo indivíduo consciente, de uma forma ou outra, percebe-se a busca pelo equilíbrio, a saúde do corpo, da mente, e porque não dizer, das emoções. Nessa busca não se tem economizado energia ou dinheiro para atingir os objetivos propostos, e as pessoas, mais do que nunca, selecionam a comida que vão consumir, para garantir ao corpo um alimento saudável. Menos frequentemente, mas não menos vorazmente, buscam conhecimentos extremamente elaborados, para também alimentar a mente com conteúdos cada vez mais saudáveis.
No entanto, não se percebe o mesmo cuidado no tocante a uma alimentação saudável para as emoções, pois estes almejados corpos e mentes saudáveis tantas vezes têm se empanturrado de sentimentos, os mais nocivos: frivolidades, indiferença, medos, rancores, desconfianças e desamor, manifestando-se em emoções fragmentadas, deficientes, desnutridas e inevitavelmente enfraquecidas, significando, na maioria das vezes, graves patologias emocionais.
O que se nota, portanto, é a necessidade de rever, sem demora, a dieta das emoções, bem como as fontes onde tem elas têm sido abastecidas, donde virá a percepção de que sua saúde, tanto física como mental, reflete suas escolhas no cardápio emocional. E, não sendo poucas as opções oferecidas para saciar a profunda fome emocional que o ser humano tem sentido, ele experimenta frequentemente um conflito entre a satisfação imediata, que é ilusória, e a conquista, passo a passo, de uma realidade de sólidas emoções.
Assim, compreendendo que pode escolher colocar sua atenção consciente em movimentos e realidades permeados por serenidade, tolerância, respeito, paz, alegria, otimismo realista e, principalmente, sentimentos autênticos de gratidão, o indivíduo percebe que, a partir disso, a saúde de seu sistema emocional será fortalecida, iniciando-se gradualmente um processo de sarar as emoções, como também os sentimentos e, por conseguinte, suas relações.
E sentindo-se pleno em suas emoções, esse indivíduo pode manifestar perfeita saúde, tanto no corpo como na mente, conscientemente integrado consigo mesmo, com seus semelhantes e com a própria vida.
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