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Novo equipamento facilita diagnóstico

29 mai 2007 às 11:00

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O Paraná acaba de ganhar um equipamento de diagnóstico de última geração, capaz de detectar doenças de pescoço e cabeça, disponibilizada para odontologia e medicina. O tomógrafo Cone Beam i-CAT, importado dos Estados Unidos, tem como principais características doses reduzidas de radiação, além de tempo menor de captação e alta resolução de imagens.

A primeira clínica a instalar o equipamento no Paraná foi a Radiocenter, de Curitiba, que é comandada pela Dra. Paula de Moura. Desde abril, o tomógrafo está em operação, auxiliando profissionais – principalmente dentistas e otorrinolaringologistas – no diagnóstico das mais variadas alterações ósseas de cabeça e pescoço.

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De acordo com Dra. Paula, que é dentista pós-graduada em Radiologia Odontológica e Imaginologia e professora universitária, o Cone Beam i-CAT analisa todo o tecido ósseo da cabeça e do pescoço. "O equipamento detecta anomalias que causam doenças como apnéia obstrutiva do sono, ATM (articulação temporomandibular), cefaléia (dor de cabeça), câncer bucal, problemas dentários, entre outros. Além de oferecer todo auxílio para implantodontia e demais áreas da odontologia", explica.

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O tomógrafo proporciona um detalhamento de diagnóstico mais apurado, permitindo ao profissional analisar as imagens em três dimensões e sem distorções de imagem, como acontece em exames convencionais. "A reconstrução tridimensional, por exemplo, é uma grande novidade na área odontológica. Esse equipamento proporciona tudo isso a um custo acessível para o paciente e com um nível de radiação até 150 vezes menor que num tomógrafo convencional", ressalta a radiologista.

O resultado é entregue em papel fotográfico colorido, com cortes transversais em tamanho real – o que facilita o trabalho do profissional no planejamento do tratamento. "Além disso, é importante ressaltar que o exame não deve ser feito apenas em casos de cirurgia ou implantes. Vários outros casos podem ser visualizados", argumenta Dra. Paula.

É o caso da odontopediatra Karla Ceci Silva, que teve um diagnóstico prévio de labirintite e depois descobriu que tinha uma maloclusão (mordida cruzada, motivada por uma disfunção de bases ósseas articulares). "Eu sentia dor de cabeça, tontura e zumbido no ouvido e procurei um neurologista. Só depois que fiz o exame com esse novo tomógrafo que foi constatado a disfunção óssea, que motivava os problemas", explica a paciente, que iniciou o tratamento há dois meses.


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