Mercado em pauta

Novas regras do Minha Casa Minha Vida aquecem mercado imobiliário local

14 mar 2016 às 16:22

ATR Incorporadora, de São José dos Pinhais, oferece imóveis de médio a alto padrão dentro do programa de moradia popular

Desde janeiro deste ano, estão em vigor as novas regras para o financiamento de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, que permite a compra da casa própria a juros mais baixos que as taxas cobradas no mercado. As principais mudanças foram a ampliação dos preços dos imóveis do programa em todas as regiões do país e a criação de uma faixa de renda intermediária para os beneficiados. No Sul, por exemplo, os valores máximos dos empreendimentos passaram para R$ 200 mil.

As empresas do mercado imobiliário aproveitam as mudanças para aquecer as vendas de seus empreendimentos por meio do programa de financiamento do governo federal, mantendo os diferenciais dos imóveis sem aumentar o custo. É o caso da ATR Incorporadora, que oferece, por exemplo, apartamentos com piso aquecido e fechadura biométrica dentro da margem de preços do Minha Casa Minha Vida.

Segundo Rafael Henrique Rosa, sócio da ATR, o teto para o município de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, base de atuação da incorporadora, foi para R$ 180 mil. Assim, os imóveis da incorporadora passaram automaticamente a se enquadrar no programa. "Hoje a empresa oferece um produto de médio a alto padrão, bem localizado e integrado a um programa de moradia popular", diz Rafael Rosa. Além do piso aquecido e fechadura biométrica, os apartamentos possuem aquecimento a gás, bicicletários, duplicador de vagas e circuito fechado de televisão.

Regras

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou as novas regras apenas para novos contratos. O valor limite de renda para se beneficiar da faixa que oferece casas totalmente subsidiadas pelo governo passará de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil. As prestações continuarão a ser pagas em dez anos, sem juros.

Para famílias que recebem até R$ 800, a parcela será de R$ 80; quem recebe entre R$ 800 e 1,2 mil, pagará 10% da renda; para renda entre R$ 1,2 mil a R$ 1,6 mil, o percentual será de 15%; e para renda entre R$ 1,6 mil a R$ 1,8, será de 20%.

A faixa intermediária criada pelo governo, chamada de faixa 1,5, terá subsídio de até R$ 45 mil do governo. O beneficiário que se encaixar nessa categoria terá que pagar taxa de juros de 5% ano.

Famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. As com renda de até R$ 3.600, 7%. Atualmente, quem ganha até R$ 2.455, paga 5% ao ano. Já quem tem renda entre R$ 2.455,01 e R$ 3.275 paga 6% ao ano. Quem recebe até R$ 6.500, pagará juros anuais de 8%. Hoje, são cobrados até 7,16% de juros ao ano para quem ganha até R$ 5 mil. Leia mais em www.atrincorporadora.com.br

Sobre a ATR Incorporadora –

A ATR Incorporadora é especializada na gestão da qualidade, seleção de propriedades, gerenciamento de projetos, vendas e marketing no setor da construção civil.


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