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MVC recebe certificação de empresa amiga do meio ambiente

23 set 2015 às 17:39
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Companhia foi reconhecida pelos seus projetos de melhorias em processos e na produção de componentes

A MVC, empresa brasileira líder no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola e Marcopolo, recebeu a certificação de Empresa Amiga do Meio Ambiente, dentro do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs. A empresa foi certificada pela substituição de substâncias que agridem a camada de ozônio na produção de poliuretano. Esse trabalho foi desenvolvido juntamente com a Purcom Química Ltda., seguindo as determinações do Protocolo de Montreal.

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"A certificação demonstra o reconhecimento ao elevado nível de excelência que a MVC alcançou nos últimos anos. Estamos trabalhando continuamente para superar as expectativas dos nossos clientes e nos tornarmos uma empresa sustentável e "amiga" do meio ambiente. A conquista nos mantém motivados para desenvolver e fornecer produtos da mais alta qualidade sem nos esquecer do foco na preservação ambiental", ressalta Gilmar Lima, diretor-geral da MVC.

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O Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por intermédio da Gerência de Proteção da Camada de Ozônio, vinculada à Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e dos demais ministérios integrantes do Comitê Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio - PROZON.

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Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs

O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio é um tratado internacional que objetiva proteger a camada de ozônio por meio da eliminação da produção e consumo das Substâncias Destruidoras do Ozônio (SDOs). Mundialmente foi adotado em 1987 em resposta à destruição da camada de ozônio que protege a Terra contra a radiação ultravioleta emitida pelo sol.

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Desde setembro de 2007, o Protocolo de Montreal entrou em uma nova fase voltada para a eliminação da produção e consumo dos hidroclorofluorcarbonos - HCFCs, considerando que essas substâncias, além do potencial de destruição da camada de ozônio também possuem alto potencial de aquecimento global. Por meio da Decisão XIX/6, as Partes do Protocolo de Montreal decidiram antecipar os prazos de eliminação dessas substâncias.

O Brasil, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, optou por reduzir em 16,6% o consumo de HCFCs até 2015. O projeto contempla a conversão tecnológica de empresas do setor de espumas de poliuretano (painéis contínuos, espumas flexíveis e moldadas, pele integral, aquecedores de água, recipientes térmicos, revestimento de canos e embalagens), que utilizam o HCFC-141b como agente expansor.

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"As SDOs são substâncias químicas sintetizadas pelo homem para diversas aplicações. Podem ser encontradas na refrigeração doméstica, comercial, industrial e automotiva, na produção de espumas (agente expansor do poliuretano), na agricultura para desinfecção do solo (controle de pragas), para proteção de mercadorias (desinfecção), em laboratórios, como matéria-prima de vários processos industriais, entre outros. As mais comuns são: clorofluorcarbono (CFC), hidroclorofluorcarbono (HCFC), brometo de metila e Halon", explica Gilmar Lima.

O Brasil tem cumprido as metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal, colaborando para a defesa do meio ambiente e para a modernização e aumento da competitividade da indústria brasileira. O País concluiu a eliminação do consumo dos CFCs em janeiro de 2010. Nos últimos 15 anos, o trabalho desenvolvido conseguiu reduzir o consumo anual de 9.276 toneladas de CFCs, em 2002, para zero, em 2010, correspondendo ao equivalente a mais de 600 milhões de toneladas de gás carbônico de emissões evitadas no período, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente.

O Plano Nacional para Eliminação dos CFCs (PNC), aprovado em 2002, possibilitou a implantação de um sistema de recolhimento, reciclagem e regeneração de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs) em todo o País, composto de cinco centrais de regeneração e 120 unidades de reciclagem para fluidos frigoríficos. Desde então, mais de 24,6 mil técnicos foram capacitados em boas práticas de refrigeração e mais de 200 empresas nacionais obtiveram apoio para a eliminação dos CFCs nos equipamentos de refrigeração e na fabricação de espumas de poliuretano.


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