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Mitos e verdades sobre a vitamina C e o resfriado

08 jul 2009 às 14:34

A ingestão de vitamina C é tida pela maioria das pessoas como uma das principais formas de prevenir o resfriado. A ideia remonta de1970, ano em que o químico norte-americano Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel, lançou o livro "Vitamina C e o Resfriado", no qual pregava que 1 grama diário de vitamina C era o suficiente para reduzir em 45% a incidência de resfriados.

Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do Frischmann Aisengart / DASA, hoje, médicos e nutricionistas questionam o método Pauling de prevenção a gripes e resfriados. Pesquisadores europeus desenvolveram o maior estudo de revisão sobre o papel da vitamina C em relação a esses males e concluíram que a receita é absolutamente ineficaz, exceto para atletas de alta performance, como maratonistas ou triatletas. "No grupo pesquisado, os que tomavam a vitamina regularmente ficavam doentes com uma frequência 50% menor. Para o resto das pessoas os efeitos preventivos da vitamina C eram os mesmos de um placebo, ou seja, não tinham serventia nenhuma", afirma Scharf. O endocrinologista reforça que esta análise avaliou que a vitamina C se mostrou útil apenas para aliviar os sintomas de gripes e resfriados e para diminuir o mal-estar do paciente.


Scharf diz que ainda não há explicação para o fato de a suplementação de vitamina C só funcionar como preventivo de gripes e resfriados em atletas. O estudo considerou atletas apenas aqueles que treinam no mínimo uma hora e meia por dia, de cinco a seis vezes por semana. O que se sabe é que, depois de exercícios muito árduos, o organismo precisa recompor tecidos danificados ou extenuados pela atividade intensa. Nestas funções de esforço físico acontece um grande rebaixamento da presença de vitamina C. "Em geral, até o que se sabe hoje, os benefícios da suplementação de vitamina C na prevenção de gripes e resfriados só valem para quem treina pesado", finaliza o endocrinologista.


Fonte: The Cochrane Library


Sobre o Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica


O Frischmann Aisengart nasceu há 64 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e 41 unidades. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnósticos por imagem que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento como a coleta domiciliar, vacinas e unidade da mulher. O Frischmann Aisengart faz parte da DASA, maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina e quinta maior no mundo. Para mais informações: www.labfa.com.br .


Sobre a DASA


A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 12 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 328 unidades. Processa em média, 6,5 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 20 marcas em treze estados – Delboni Auriemo, Lavoisier e Maximagem, em São Paulo; Bronstein, Lâmina e MedImagem, no Rio de Janeiro; Club DA, em São Paulo e Rio de Janeiro; Pasteur e Exame, em Brasília; MedLabor, em Brasília e Tocantins; Curitiba Santa Casa e Frischmann Aisengart, em Curitiba; Laboratório Álvaro, em Cascavel e Foz do Iguaçu; CientíficaLab, no Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Image Memorial, em Salvador; VITA Lâmina, em Florianópolis; Atalaia, em Goiás; Cedic e Cedilab no Mato Grosso; e LabPasteur e Unimagem, em Fortaleza.

*Informações atualizadas em maio de 2009.


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