O mercado brasileiro de telefonia celular deve superar a marca de 100
milhões de consumidores em 2006, de acordo com o estudo "Perfil do
Consumidor Brasileiro de Telefonia Celular", integrante da primeira edição
dos "Indicadores VIVO do Mercado Brasileiro de Telefonia Móvel", apresentado
pelo presidente da VIVO, Roberto Oliveira de Lima, em São Paulo.
O estudo da VIVO compila dados de mercado da Anatel e estatísticas do IBGE
com análises conduzidas pela área de pesquisa da empresa. De acordo com os
dados levantados, o mercado evoluiu de 7 milhões de aparelhos em 1998 para
101 milhões estimados para o final de 2006. Isso representará o alcance de
penetração de 54% ao final deste ano. Há oito anos, este índice era de
apenas 4%.
O mercado brasileiro, entretanto, ainda apresenta potencial de crescimento
em receita e penetração, especialmente nas classes de renda mais baixa. A
média mundial da receita de telefonia móvel é de 7,9% do PIB, contra 5,4%
registrados no Brasil.
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A penetração nas classes C, D e E alcança 45% ante os 80% registrados nas
classes A e B somadas. Na média, a penetração brasileira em Outubro deste
ano era de 51,6%, índice bastante inferior aos 89% verificados nos países
desenvolvidos.
Perfil
O estudo traçou o perfil do brasileiro possuidor de telefone celular em
relação à renda, escolaridade e faixa etária. Os consumidores com renda
mensal até R$ 480 são maioria, com 64%, seguidos pelos de renda entre R$ 481
e R$ 1.199 (26%) e os de renda acima de R$ 1.200 (10%).
Em relação ao grau de escolaridade, 14% possuem nível superior, 49 % nível
médio e 37% cursaram até o ensino fundamental. O estudo realizado pela VIVO
indica uma grande concentração de usuários na faixa etária entre 14 e 30
anos (50%); 38% entre 31 e 50 anos; e 12% acima de 51 anos.
Mesmo com participação menor, a faixa etária acima dos 51 anos é a que mais
tem crescido. No período de Julho/2005 a Junho/2006, este segmento
apresentou incremento de 53% de participação no mercado, à frente dos 46%
registrados pela faixa entre 41 e 50; 20% na faixa de 33 a 40; 35% entre 25
a 32 anos; 34% entre 19 e 24 anos; 17% entre 14 e 18; e 33% na faixa de 7 a
13 anos.
Distribuição Regional
O estudo da VIVO compara a distribuição regional dos usuários de celular com
o crescimento acumulado neste ano em cada um dos mercados. Em números
absolutos, os maiores mercados concentram-se nas regiões Sul e Sudeste. São
Paulo é o maior com 23,5 milhões de linhas, seguido de Minas Gerais, com
10,6 milhões; Rio de Janeiro com 10,2 milhões; Rio Grande do Sul com 7,4
milhões e Paraná com 5,5 milhões.
Em termos de crescimento acumulado este ano, entretanto, estados da região
Nordeste apresentam os maiores avanços: Piauí (28%), Bahia (27,3%), Ceará
(26,2%), Paraíba (25,2%) e Sergipe (24,3%).
Perfil pré e pós-pago
Do total das linhas de telefonia celular no mercado brasileiro, 81% são da
modalidade pré-paga. De acordo com o estudo da VIVO, cerca de 67% desses
usuários são das classes C, D e E. Já os brasileiros que utilizam o sistema
pós-pago (19%) são, em sua maioria, das faixas A e B (76%). Apesar da menor
participação dos consumidores pós-pagos, a representatividade dos gastos
desse público é significativa: alcança 42% do total. Já os pré-pagos
representam 58%.
SOBRE A VIVO
A Vivo, controlada pelos grupos Portugal Telecom e Telefónica, é a maior
prestadora de serviços de telecomunicações móveis do Hemisfério Sul. A
empresa é líder no mercado individual e também no segmento corporativo, para
o qual fornece soluções através da unidade de negócios Vivo Empresas.
A operadora tem como diferenciais competitivos: a qualidade de sinal de
cobertura, serviços de transmissão de voz e dados, acesso à Internet móvel
em 3ª Geração com velocidade de até 2.4 Mbps, transmissão de vídeo e outros
formatos de comunicação on-line.