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Marcopolo foca em eficiência operacional para superar queda na produção brasileira de ônibus

09 mai 2016 às 15:15

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O resultado alcançado pela Marcopolo no primeiro trimestre de 2016 foi uma receita líquida consolidada de R$ 428,3 milhões, queda de 34,8% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 656,8 milhões) decorrente da acentuada queda na demanda brasileira de ônibus, que persistiu nos primeiros meses deste ano e levou a produção nacional à retração de 45%. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 8,8 milhões, com margem de 2,1%.

Apesar do recuo na receita líquida total, a receita das exportações deverá crescer gradativamente ao longo do ano, trazendo reflexos positivos nas margens e compensando em parte a menor receita no mercado interno. A empresa segue com os seus programas para aumento de eficiência operacional e competitividade internacional, como forma de superar a crise que atinge o mercado nacional desde 2014, ampliando sua presença no exterior através do maior volume de exportações e também de suas operações nas unidades externas.

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Este maior foco nos resultados do mercado externo é refletido no desempenho alcançado no primeiro trimestre, no qual 55,1% de receita líquida consolidada (R$ 235,8 milhões) foram provenientes das exportações e negócios no exterior e 44,9% (R$ 192,5 milhões) oriundos do mercado interno.

Em decorrência da receita oriunda da variação cambial do real frente ao dólar americano, que somou R$ 20,1 milhões, e de rendimentos das aplicações financeiras, o resultado financeiro líquido do 1T16 foi positivo em R$ 28,7 milhões, ante os R$ 19,9 milhões negativos registrados no 1T15.

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A Marcopolo segue na implementação de três forças-tarefas para acelerar as atividades críticas que ajudem a companhia a superar as dificuldades advindas de um mercado interno ainda estagnado em um nível bem abaixo do histórico. As ações incluem o fortalecimento da atuação nos mercados de exportação e ampliação do portfólio de clientes, medidas para a redução de despesas e custos indiretos, e do aumento da eficiência operacional através da adoção dos conceitos LEAN, além da melhoria do capital de giro pela redução de estoques e recebíveis.

Dois destaques desse início de 2016 foram justamente o projeto Conquest, que prevê o crescimento das exportações da Marcopolo a partir do Brasil, tanto em mercados tradicionais como em países nos quais a empresa não tem uma presença relevante, e o lançamento de novos veículos, no Brasil e no exterior. O projeto tem permitido a ampliação do portfólio de clientes e a busca de novos negócios no mercado externo. Aliado à desvalorização do real frente ao dólar americano, o Conquest tem impulsionado a presença dos produtos Marcopolo especialmente na América Latina e nos mercados africano e do Oriente Médio.

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No Brasil, a Volare lançou em abril, o modelo Volare Cinco. O veículo tem concepção inovadora e foi desenvolvido para contemplar as principais características e vantagens de uma van, como agilidade, dirigibilidade, manobrabilidade, baixos consumo de combustível e custo de aquisição, e reduzidos níveis de NVH (ruído, vibração e aspereza), e com os atributos de um ônibus pequeno (quantidade de lugares, poltronas confortáveis, robustez (durabilidade), custo de manutenção, visibilidade, rede de pós-venda, preço de revenda e imagem da marca). Com o desenvolvimento desse produto completo, o que inclui também a produção de chassi, a Marcopolo entra em um novo nicho de mercado, denominado Compact bus.

No mercado externo, a empresa lançou, no México, novos modelos de ônibus rodoviários, entre os quais o MP 180 MX, MP 135 MX, MP 120 MX, MP 105 MX, e o urbano MX 60 BRS. Os novos modelos de ônibus da linha Marcopolo MP complementam a linha produzida pela Polomex, na fábrica de Monterrey, sendo que os rodoviários são exportados do Brasil em kits desmontados ou parcialmente montados.

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Apesar das dificuldades advindas do momento político e econômico brasileiro, a Marcopolo segue acreditando na necessidade de investimentos em sistemas de mobilidade urbana e na renovação da frota brasileira de ônibus. A retração da demanda em 2015 e nesse início de 2016 representa um represamento de pedidos que deverá se reverter em novos negócios assim que as condições econômicas e políticas do país permitirem.


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