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Diabetes é uma epidemia fora do controle

05 nov 2009 às 17:16
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Mauro Scharf, endocrinologista do Frischmann Aisengart / DASA, é quem dá o
alerta neste 14 de novembro, Dia Mundial e Nacional do Diabetes.

A Federação Internacional de Diabetes (IDF, da sigla em Inglês para
International Diabetes Federation), divulgou no final de outubro os números
atualizados de casos desta doença no mundo. São 285 milhões de pessoas, sendo
que os países pobres e em desenvolvimento são os principais atingidos. O Brasil
aparece em quinto lugar na lista, com 7,6 milhões de casos. Outro dado relevante
da pesquisa é que pessoas em idade ativa estão sendo mais atingidas do que se
previa.

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Em 1985, havia cerca de 30 milhões de pessoas com diabetes no mundo. No ano
2000, o número já tinha subido para 150 milhões. Menos de dez anos depois, o
índice divulgado no 20.º Congresso Mundial de Diabetes, realizado em Montreal
(Canadá), chega perto de 300 milhões, com mais da metade das vítimas entre 20 e
60 anos de idade. O IDF prevê que, se o atual índice de crescimento continuar, o
número total de pessoas com diabetes no mundo deve ultrapassar 435 milhões em
2030, mais do que a população da América do Norte.

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Mauro Scharf, endocrinologista do Frischmann Aisengart / DASA e um dos maiores
especialistas em diabetes do Sul do Brasil, afirma que estes dados revelam que
o diabetes já pode ser considerado uma epidemia fora de controle. "E,
infelizmente, nenhum país é imune ou tem infraestrutura completa para vencer
este inimigo em comum", sentencia o especialista.

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Segundo a análise do IDF, o diabetes afeta hoje 7% da população adulta mundial.
As regiões com os maiores índices da doença são América do Norte (10.2% da
população adulta), seguida do Oriente Médio e do Norte da África (9.3% dos
casos). A região com o maior número de casos é o Oeste do Pacífico, na qual
cerca de 77 milhões de pessoas têm a doença, e o Sudeste da Ásia, com 59
milhões de pessoas.


A Índia é o país com mais diabéticos, com 50.8 milhões de casos, seguida da
China (43.2 milhões de casos), Estados Unidos (26.8 milhões), Rússia (9.6
milhões), Brasil (7.6 milhões), Alemanha (7.5 milhões), Paquistão (7.1
milhões), Japão (7.1 milhões), Indonésia (7 milhões) e México (6.8 milhões).

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Quando se trata da percentagem na população adulta, os dados do IDF mostram o
impacto devastador do diabetes na região do Golfo Pérsico, onde cinco países
estão entre os dez maiores países afetados no mundo. A ilha pacífica de Nauru
tem os maiores índices de diabetes no mundo, com quase um terço da população
adulta (30.9%) com a doença. É seguida pelos Emirados Árabes (18.7%) e Arábia
Saudita (16.8).


Scharf explica que o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. É uma doença
autoimune que faz o corpo destruir suas próprias células de produção de
insulina. Pessoas com diabetes tipo 1 têm que injetar doses diárias de insulina
para sobreviver. "Mas a maioria do diabetes é do tipo 2 (85%-95%), que, em
muitos casos, pode ser prevenida", lembra o médico.

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Pessoas com diabetes tipo 2 são resistentes à ação da insulina e muitas vezes
não conseguem utilizar adequadamente a insulina que o próprio organismo produz,
mas podem controlar a doença por meio de exercícios físicos e dieta. "Muitos, no
entanto, precisam de medicação, incluindo insulina, para controlar os níveis de
glicose no sangue", explica Scharf. Estima-se que 60% ou mais dos casos do
diabetes tipo 2 poderiam ter sido evitados com prevenção. Mas tanto o tipo 1
quanto o tipo 2 representam uma ameaça série de saúde. Cerca de 4 milhões de
pessoas morrem anualmente devido à doença, além do diabetes ser um dos
principais causadores de cegueira, ataque cardíaco, infarto e amputações.


Dados econômicos da doença

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O IDF prevê que o diabetes vai custar para a economia mundial pelo menos US$376
bilhões em 2010, ou 11.6% do total de gastos de saúde. Em 2030, este número é
projetado para mais de US$490 bilhões. Mais de 80% dos gastos com diabetes
acontecem em países ricos e não em países pobres, onde vivem 70% das pessoas
com diabetes. Os Estados Unidos contabilizam $198 bilhões ou 52.7% do total de
investimento mundial com diabetes. Índia, que tem a maior população diabética,
gasta US$2.8 bilhões ou 1% do total global.


Para Scharf, "o mundo precisa investir em sistemas integrados de saúde que
possam diagnosticar, tratar, administrar e prever o diabetes. Sem uma prevenção
efetiva a doença vai trazer problemas não só de saúde, mas também de crescimento
econômico", finaliza o endocrinologista.

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Sobre o Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica


O Frischmann Aisengart nasceu há 64 anos e é considerado uma referência para o
segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas
hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região
Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e 41 unidades. São mais de três
mil tipos de exames de análises clínicas e diagnósticos por imagem que
contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto
padrão de atendimento como a coleta domiciliar, vacinas e unidade da mulher. O
Frischmann Aisengart faz parte da DASA, maior empresa de medicina diagnóstica
na América Latina e quinta maior no mundo. Para mais informações:
www.labfa.com.br .


Sobre a DASA

A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de
receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 12 mil
colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 328 unidades.
Processa em média, 6,5 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos
de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é
formado por 20 marcas em treze estados - Delboni Auriemo, Lavoisier e
Maximagem, em São Paulo; Bronstein, Lâmina e MedImagem, no Rio de Janeiro; Club
DA, em São Paulo e Rio de Janeiro; Pasteur e Exame, em Brasília; MedLabor, em
Brasília e Tocantins; Curitiba Santa Casa e Frischmann Aisengart, em Curitiba;
Laboratório Álvaro, em Cascavel e Foz do Iguaçu; CientíficaLab, no Espírito
Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Image Memorial, em Salvador;
VITA Lâmina, em Florianópolis; Atalaia, em Goiás; Cedic e Cedilab no Mato
Grosso; e LabPasteur e Unimagem, em Fortaleza.


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